Prefeito é hostilizado ao ter nome anunciado, antes do Hino Nacional
O prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), foi vaiado durante os desfiles de comemoração de 7 de Setembro, na Avenida Francisco Glicério. Demétrio permaneceu no local durante 1h30, mas assim que seu nome foi anunciado, antes do Hino Nacional, a população que acompanhava o evento começou a vaiá-lo. De acordo com a PM (Polícia Militar), cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes no evento.O petista afirmou que as vaias não atingem o governo e que os desfiles mostram que Campinas está voltando à normalidade. “O evento mostrou que a cidade está retornando à normalidade. Os desfiles foram muito bonitos e a organização está de parabéns”, afirmou pouco antes de deixar o palanque.O chefe de gabinete, Nilson Lucilio, elogiou a todos que desfilaram e ressaltou o orgulho de ser brasileiro. “A organização está nota 10. Tanto as Forças Armadas, quanto as entidades e as escolas fizeram um desfile lindo, e estão de parabéns. Mostramos o orgulho de ser brasileiro”, comentou.O desfile começou com o Exército, a PM, a GM (Guarda Municipal), Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Logo em seguida, vieram o Lar dos Velhinhos, Associação dos Idosos, de institutos educacionais, de escolas municipais e estaduais, de escoteiros e de patrulheiros. No total, participaram do evento 34 instituições, com cerca de 3 mil participantes.GRITO DOS EXCLUÍDOSO Grito dos Excluídos terminou o desfile. “Estamos aqui para falar em nome do povo e pedir que a corrupção acabe de uma vez na cidade e no mundo. Esperamos também que a população tenha uma vida digna e saudável e vamos sempre brigar por isso”, afirmou o Monsenhor João Luiz Fávero, administrador da Arquidiocese de Campinas.A população também fez sua parte e ficou até o final. “É uma bela festa e vim aqui para trazer meu filho pela primeira vez. Todos têm o direito de protestar, e desde que haja respeito, é válido o pedido contra corrupção, contra miséria e a favor da dignidade”, afirmou o administrador Roberto Tayar, 53.A presidente do Cepromm (Centro de Estudos e Promoção da Mulher), Maria Lourdes Vicali, participante do Grito dos Excluídos, disse que a bandeira do protesto deve ser carregada em prol dos que necessitam. “Lutamos pelo direito da mulher, mas apoiamos a luta pelo direito do idoso, da criança, e da população em geral”, contou.A PM informou que nenhum incidente foi registrado.Link notícia: http://bit.ly/oIKRdj
Fonte: Jornal Todo Dia
