Vitória aos travestis e transexuais em defesa das igualdades sociais
Foto: STMC
Agora os estudantes poderão solicitar que as escolas usem seus nomes sociais, ou seja, aqueles que não constam no RG, em documentos de identificação, listas de presença e outros documentos oficiais escolares. Isso poderá ser solicitado diretamente pelo aluno maior de 18 anos e no caso dos menores, pelos pais.
Essa mudança representa mais uma vitória da luta dos travestis e transexuais. Segundo nota oficial do MEC: "representa um princípio elementar do respeito as diferenças, do respeito à pessoa humana".
Para o STMC essa vitória também é relevante no combate contra o bullying, e tem vai de encontro com os princípios básicos da educação que é a inclusão social.
Segundo matéria publica no portal do MEC, diversos grupos de ativistas estiveram presentes durante a homologação, como a doutora Luma Nogueira de Andrade, que foi a primeira travesti do Brasil a conquistar um título de doutorado. Hoje, Luma é professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Luma ressaltou em vídeo gravado pela TV MEC: “Para respeitar e tratar bem as pessoas trans é necessário, primeiro, o respeito à sua identificação, que é o nome. O nome pelo qual eu me identifico é o nome pelo qual eu existo”, disse.