Primeiro resultado foi a realização de cursos para capacitação dos gestores, mas Sindicato quer participar efetivamente das ações adotadas pelo governo
Na Campanha Salarial 2024, um dos pontos de maior tensão e discussão nas mesas de negociação foi o ASSÉDIO MORAL e a PERSEGUIÇÃO na Administração Municipal, principalmente em áreas como Saúde e Educação. Essa prática criminosa também é usada para prejudicar trabalhadores nas avaliações de desempenho. O fato é repugnante e absurdo. Desde as mesas, a Direção do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) faz uma ofensiva exigindo que o governo adote ações efetivas que acabem com o assédio moral no serviço público.
Diretores do STMC participaram de uma reunião com o vice-prefeito de Campinas, Wanderley de Almeida, e com membros do Comitê Permanente de Orientação e Prevenção ao Assédio Moral na Administração Municipal para apresentar as denúncias que chegam até a nossa entidade e cobrar providências para combater, efetivamente, essa prática no serviço público de Campinas. O vice-prefeito pediu para que as denúncias sobre intolerância sejam protocoladas na Prefeitura.
Lembramos que temos um acordo judicial firmado em setembro de 2021 no qual a Prefeitura de Campinas se comprometeu a combater o assédio moral e a perseguição pessoal. Entretanto, as denúncias e casos só aumentam. Campinas tem a Lei nº 11.409/2002 que proíbe essa prática e aplica penalidades.
A diretora Silvana Piassa afirma que o Sindicato dos Servidores deixou claro na reunião que quer participar ativamente dos grupos de discussão, do planejamento e da execução de ações da Administração que combatam o assédio moral. Ela diz que o governo apontou a Ouvidoria Municipal como o canal oficial da Prefeitura para as denúncias. Os cursos para gestores municipais focados em coibir essa prática criminosa foram realizados em junho. Mas o STMC quer que outras medidas sejam adotadas com urgência.
Os companheiros e companheiras podem entrar em contato com o STMC para fazer as denúncias e buscar amparo em casos de assédio moral, perseguição, desrespeito, intolerância, intimidação e uso da Avaliação de Desempenho para coagir trabalhadores. O contato é no (19) 3236-0665 (telefone e WhatsApp) ou pessoalmente na Sede do Sindicato que fica na Rua Joaquim Novaes, nº 97, Cambuí.
