Nova mesa ficou marcada para o dia 27 de maio, às 14h30, no Paço Municipal
Na primeira reunião entre a Direção do STMC, membros da Comissão Permanente de Negociação (CPN) e representantes da Prefeitura de Campinas, o foco foi as inúmeras denúncias de assédio moral e perseguições nos locais de trabalho e Pauta Econômica. Pela primeira vez nos últimos anos, o governo apresentou logo no começo das discussões o reajuste apenas com a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses de 3,69%. A justificativa é a exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal em ano eleitoral.
O mesmo índice seria aplicado ao vale-alimentação dos ativos e ao auxílio-nutricional dos aposentados e pensionistas que ganham até três pisos salariais da Prefeitura de Campinas. Sem avanço no reajuste, foram debatidos também a efetivação do Plano de Medicamento, que é um direito garantido em lei. Foram colocadas três propostas na mesa: duas da Administração e uma do Sindicato. A viabilidade de cada uma delas será avaliada e o assunto voltará na próxima mesa.
O novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) foi mais um assunto discutido hoje. O governo diz que no segundo semestre será apresentado o estudo da Fipe e parâmetros para a revisão que garantam justiça salarial aos servidores. A expectativa da Direção do Sindicato era que já existisse um projeto para ser analisado ainda neste semestre.
O coordenador-geral do STMC, Tadeu Cohen, afirmou que o governo propôs o índice inflacionário tanto para reposição salarial quanto para o vale-alimentação. “Mas foi apenas a primeira mesa de negociação. Vamos voltar no dia 27, na segunda mesa, e vamos debater novamente isso. Vamos discutir o máximo para avançar nas duas questões principais que são o vale-alimentação e a reposição salarial”, garantiu.