Fiasco do 1º de Maio, em São Paulo, escancarou o descontamento dos trabalhadores e do movimento sindical com o descaso das entidades com os sindicatos e a classe trabalhadora
O fiasco da celebração do Dia do Trabalhador e Trabalhadora, no dia 1º de maio, em São Paulo, escancarou o descompasso atual entre as centrais sindicais e a base de sindicatos e trabalhadores. Pior, o malfadado evento expôs o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que participou de um ato esvaziado e que serviu apenas para que os comandos das centrais sindicais buscassem palanque para fotos que rendam visibilidade.
O trabalhador e os sindicatos que deveriam ser as estrelas da festa ficaram distante e de fora. Por isso, nosso coordenador-geral do STMC, Tadeu Cohen, critica em vídeo a postura atual das centrais cada vez mais distantes dos sindicatos, dos trabalhadores e trabalhadoras, e da base. Ele também lamenta o constrangimento a que o presidente Lula, um ex-sindicalista, foi submetido em ato vazio que deu munição para exploração pela oposição e a extrema direita ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
" Cabia às centrais sindicais convocarem os trabalhadores e as bases para o ato do 1º de Maio, mas elas se encastelaram no poder para tirar foto com o presidente Lula e só. As centrais não visitaram mais as bases. Há um descontentamento no movimento sindical, sim. Não há mais atenção com os sindicatos. Tem muita coisa que precisa ser resolvida no movimento sindical. Está na hora de as centrais sindicais se voltarem para a base e a luta da classe trabalhadora. O movimento sindical está descontente com os rumos que a nossa luta vem tomando com as centrais sindicais tão afastadas da base", diz Tadeu Cohen.
Link para o vídeo:
