O problema gera doenças como estresse e esgotamento nos trabalhadores, além de obrigar as crianças a mudarem de sala de aula e de educador por falta de profissionais
As crianças que estão em salas sem educadores são distribuídas para outras classes. Mas isso gera muitos transtornos. Os pequenos choram e sofrem com uma nova adaptação nas salas, além de encher as classes com alunos acima do ideal para o aprendizado das crianças e a execução do trabalho das educadoras.
Há muito tempo, a CEI convive com a dobra de horário dos trabalhadores, que acabam atuando cedo e à tarde. A sobrecarga gera esgotamento e estresse, que provoca um aumento de afastamentos por licenças médicas. Tudo em decorrência da falta de servidores na escola infantil.
Em reunião, os diretores do STMC ouviram todas as denúncias dos trabalhadores. Os representantes do Sindicato afirmaram para os servidores que a dobra e a distribuição das crianças em novas salas não são as soluções para o problema. A saída é a contratação urgente de profissionais para recompor o quadro de trabalhadores da CEI.
Os diretores também conversaram com a direção da CEI, que informou já ter avisado ao Representante Regional sobre todos os problemas na unidade de ensino. O Sindicato falou nesta quarta-feira (27) com o Representante Regional da Secretaria de Educação e foi informado de que as salas, com apenas o professor e sem o monitor/agente de educação infantil, terão o horário reduzido para meio período. A decisão será comunicada aos pais.
Nesta quinta-feira (28), a direção do STMC terá uma reunião com o secretário de Educação, José Tadeu Jorge, e uma das pautas será a situação muito difícil na CEI Idalina Caldeira Souza Pereira. O Sindicato vai pedir a contratação urgente de trabalhadores para suprir a demanda e acabar com a sobrecarga de trabalho.