Em nota divulgada nesta semana, centrais reforçam a necessidade de fortalecer o movimento sindical e os direitos da classe trabalhadora
Na nota, as centrais destacam que “uma democracia demanda representatividade social”. O texto salienta ainda que “uma democracia precisa de entidades sindicais (sindicato, federações, confederações). São essas entidades que negociam, por parte dos trabalhadores, no extenso e complexo mundo do trabalho. O trabalhador sozinho, vale lembrar, é um agente social vulnerável e isolado perante a negociação com uma empresa, uma fábrica, uma loja de comércio, na prestação de serviços, etc.”
As centrais lembram que “no Brasil este campo sindical foi prejudicado pelo avanço de políticas antissociais e antidemocráticas que se viu durante os governos Temer/Bolsonaro. Para restaurar plenamente o Estado Democrático de Direito precisamos reparar o erro que foi a ofensiva antissindical. Ofensiva que tanto prejudicou o povo brasileiro, com o aumento do desemprego, da precarização do trabalho, do rebaixamento dos salários, do aumento da fome, da miséria e da violência em todas suas formas”.
Na nota, as centrais explicam que “não é verdade, como está sendo veiculado em alguns meios de comunicação, que as entidades sindicais pleiteiam uma contribuição maior que o imposto sindical. Este imposto foi extinto! E isso não está em questão”.
As centrais esclarecem que “o item que está em tramitação em reuniões tripartites, com trabalhadores, empresários e governo, é a Contribuição Negocial. Ela não tem nenhuma relação e nem permite um comparativo com o extinto imposto sindical, já que é definida em assembleia de forma amplamente divulgada e democrática”.
O STMC acompanha o debate para o fortalecimento do movimento sindical e da classe trabalhadora. Por isso, divulgamos as informações prestadas na nota pelas centrais sindicais para que os companheiros e companheiras não sejam enganados e colocados contra os sindicatos.
Sem sindicato forte não há luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras!