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06/04/2023

STMC faz parte de Comitê de Enfrentamento de Violência nas Escolas e pela Cultura da Paz

Depois da barbárie que tirou a vida de quatro crianças em Santa Catarina, governo municipal convidou representantes de vários setores da sociedade para definir ações em Campinas


O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) participou, na tarde desta quinta-feira (6), de uma reunião convocada pelo governo municipal para tratar de ações que previnam e combatam a violência nas escolas, principalmente para evitar tragédias como os brutais assassinatos de quatro crianças em uma creche em Santa Catarina (SC). Ficou estabelecida a criação de um comitê que vai propor e acompanhar ações junto com o poder público.

Algumas das propostas que foram debatidas na reunião desta sexta-feira já começam a sair do papel na próxima semana como a criação de um DISK GM para atender exclusivamente problemas e denúncias relacionadas ao ambiente escolar. O secretário de Educação, José Tadeu Jorge, adiantou na reunião que será enviado um Projeto de Lei (PL) para a Câmara Municipal para a criação de cargos de assistentes e psicólogos que serão contratados por meio de concurso público.


Vários setores estiveram representados na reunião como comando das forças de segurança (PM, GM, Polícia Civil), Promotoria Pública da Infância e da Juventude, diversas secretarias municipais, Diretoria de Ensino e Sindicato das Escolas Particulares. O objetivo foi ouvir a sociedade para estabelecer soluções que sejam eficazes para evitar crimes bárbaros.


Único representante de trabalhadores na reunião, o STMC defendeu um aprofundamento da relação com as famílias, foco em ações no ser humano, investimento na estrutura das unidades escolares, capacitação dos profissionais, ampliação da ronda escolar, a criação de um Comitê de Enfrentamento à Violência e de Disseminação da Cultura da Paz e ações afirmativas. Também reforçamos que somos contrários em colocar segurança privada nas escolas ou na implantação das escolas cívico-militares.  


O problema não está dentro das escolas, por isso, é preciso ir além dos muros dos colégios e envolver toda a sociedade no combate à violência, na cultura da paz e na valorização da Educação. Vamos lutar por uma escola plural, inclusiva, segura, próxima das famílias e valorizada. A próxima reunião do comitê será daqui 15 dias.

 

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