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27/04/2021

STMC denuncia volta às aulas com máscaras de má qualidade e retorno forçado dos trabalhadores do grupo de risco e comorbidades

O STMC)fiscalizou na segunda-feira (26) mais de 30 escolas municipais que reabriram para aulas presenciais. Entre os problemas encontrados pelos diretores estão máscaras de má qualidade e também o retorno forçado de servidores e servidoras do grupo de risco e comorbidades, como grávidas. 


O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) fiscalizou na segunda-feira (26) mais de 30 escolas municipais que reabriram para aulas presenciais. Entre os problemas encontrados pelos diretores estão máscaras de má qualidade que estão longe de atender às necessidades dos trabalhadores e também o retorno forçado de servidores e servidoras do grupo de risco e comorbidades, como grávidas. 

Nesta terça-feira (27), o STMC apresentou em audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15º Região e também a Prefeitura de Campinas um relatório sobre a checagem da situação das escolas municipais que retomaram as aulas presenciais. As máscaras oferecidas aos servidores/as são de má qualidade. E as máscaras são fundamentais para evitar o contágio do novo coronavírus. O Sindicato é contra a volta das aulas dentro das escolas no meio da pandemia, com a Covid-19 ainda matando milhares de pessoas por dia no Brasil. 

É um absurdo, criminoso e total desrespeito obrigar trabalhadores do grupo de risco e comorbidades voltarem ao trabalho presencial no meio da pandemia. Já denunciamos a pressão para o retorno desses trabalhadores no MPT e vamos continuar cobrando para que eles fiquem em teletrabalho, como manda a legislação. 

Além do risco da contaminação do novo coronavírus, o STMC também está preocupado com a saúde mental dos trabalhadores/as que retornaram às escolas e que agora vão se desdobrar em um regime hibrido de trabalho com aulas presenciais e na internet.  

O STMC também vai denunciar a prática antisindical. Foram registrados casos nos quais os diretores das escolas não queriam permitir a entrada dos dirigentes sindicais para a fiscalização. Lembrando que a checagem das escolas pelo Sindicato faz parte de decisão tomada em audiência com MPT e governo municipal.

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