Prefeitura de Campinas havia autorizado a retomada dos estabelecimentos e templos, mas decidiu prorrogar a quarentena por mais uma semana em decorrência da pressão por leitos de UTI na cidade.
Depois de anunciar a reabertura de lojas, restaurantes e igrejas para hoje, o governo municipal voltou atrás e decidiu que a retomada das atividades será a partir de 8 de junho, próxima segunda-feira. A justificativa foi o envio de pacientes da região de Campinas para atendimento na rede pública municipal. A rede está com uma forte pressão na ocupação de leitos de UTI. 
A Prefeitura de Campinas irá divulgar nesta semana um novo decreto sobre as normas de flexibilização do isolamento social. O decreto anterior, que foi adiado, previa a reabertura de comércio, restaurantes e igrejas, a partir de 1º de junho. Porém, havia restrições e regras de higiene que deveriam ser seguidas pelos estabelecimentos, trabalhadores e clientes.
Na lista de exigências estavam o uso obrigatório de máscara de proteção, disponibilidade de álcool em gel para uso de clientes e funcionários e a manutenção do distanciamento social. Não poderia, por exemplo, aglomeração em filas. Quem descumprir seria multado e poderia perder o direito de manter as portas abertas.
Os órgãos de Saúde e a Prefeitura de Campinas informaram, na semana passada, que as regras de reabertura não se aplicariam para pessoas com mais de 60 anos, tanto clientes como funcionários. Os idosos deveriam permanecer em isolamento social e continuarem em casa evitando sair para fazer qualquer atividade.
