Servidores/as correm risco do salário da aposentaria ficar menor.
Catarina Bicudo /
A gestão do Pronto Socorro São José estaria obrigando 28 servidores/as, Auxiliares Técnicos de Enfermagem, do período da noite, a cobrir a falta de recursos humanos durante o período da tarde. Essa mudança acarreta na perda da insalubridade, adicional noturno, etc. Por causa disso, os servidores/as que estão para se aposentar, por exemplo, correm o risco de serem penalizados com salários reduzidos durante a aposentaria.
A Lei Municipal 191 de 2018, estabelece que os servidores/as cedidos a Rede Mário Gatti, a qual essa unidade faz parte, não podem ter prejuízos em seus vencimentos. Confira o artigo 13: “Até que seja implementado o quadro próprio de servidores da autarquia, os servidores atualmente em exercício junto às unidades que passam a integrar a Rede Mário Gatti serão cedidos pelo Município de Campinas, sem prejuízo de seus vencimentos, vantagens de qualquer natureza ou benefícios a qualquer título.”
Já para cobrir o período da noite, a gestão do Pronto Socorro São José estaria solicitando que servidores/as de Centros de Saúde, que trabalham em rotinas diferentes de um Pronto Socorro, façam horas extras nessa unidade, o que exige um deslocamento de local de trabalho, além de prejuízo do dinheiro público.
Os servidores/as de ambos as unidades não concordam com essa mudança, porque isso está interferindo na rotina de vida e de trabalho de todos/as. O cumprimento das horas extras tem sobrecarregado esses profissionais da saúde que têm o direito de descanso de 11 horas entre uma jornada e outra.
Fonte: STMC