Votação deverá acontecer entre o final de maio e começo de junho.
O Secretário Especial da Previdência, Rogério Marinho disse que o governo federal apresentou diversos dados que possibilitam essa votação.
A declaração do secretário sobre a Reforma da Previdência causou discussões no movimento da classe trabalhadora por dizer o contrário do que realmente vai acontecer. Marinho disse que a Reforma vai ‘beneficiar a população mais pobre’ e isso não é verdade porque os descontos serão maiores para quem ganha menos.
“A população brasileira que mais vai ganhar com a nossa higidez fiscal é a mais pobre, a mais frágil, a mais vulnerável”, disse Marinho ao discursar no 31º Fórum Nacional, realizado no Centro do Rio, que aconteceu em uma das sedes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para as centrais sindicais, a Reforma da Previdência é um insulto à classe trabalhadora porque não possibilitará que muitos dos cidadãos brasileiros/as, principalmente, os mais jovens, se aposentem. Trabalhador/a que já está próximo da aposentadoria poderá ter que pagar um “pedágio” e ser obrigado a trabalhar 10, 15, 20 anos a mais do esperado, caso a reforma da Previdência seja aprovada.
A proposta do Governo Federal é incentivar a previdência por capitalização, no entanto, esse modelo não é seguro, e vem sendo utilizado, sem sucesso, em outros países como o Chile, onde tem acarretado uma onda de suicídios entre os aposentados/as que estão passando fome com a atual aposentadoria ‘capitalizada’.
Todos contra a Reforma da Previdência!
Fonte: STMC