No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que o suicídio aumentou 73% entre 2000 e 2016.
No Brasil, a Campanha Setembro Amarelo é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), iniciada em 2015, em Brasília. No entanto, Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a data de 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio desde 2003.
Segundo a OMS, o suicídio é cometido a cada 40 segundos em torno do planeta. Anualmente cerca de 800 mil pessoas tiram as suas próprias vidas, a maioria delas são pessoas jovens, entre 15 e 29 anos.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que o suicídio aumentou 73% entre 2000 e 2016, passando de 6.780 para 11.736 casos.
A Campanha Setembro Amarelo tem como objetivo chamar a atenção para o tema como uma forma de conscientizar e prevenir o suicídio. Segundos os psiquiatras, as causas do suicídio são diversas, como: depressão, transtornos mentais, envolvimentos com drogas, violência doméstica, abuso sexual, bullying e intolerância.
Os especialistas defendem o diálogo e a ajuda médica como forma de enfrentar o suicídio, sendo a família o suporte essencial.
A psicóloga Karina Fukumitsu é especialista no tema e costuma afirmar em suas entrevistas à imprensa que “Suicídio é a concretização da falta de sentido da vida, é o ápice de um processo de ‘morrência’. Ela costuma ser cometida por alguém que está definhando existencialmente, que deixou de acreditar em sua própria capacidade de transformar a sua dor em amor”.
Ainda segundo a psicóloga ainda afirma que “Às vezes, a pessoa não quer morrer, ela só quer matar uma parte dela que está causando sofrimento. Viver sem sofrer é uma utopia. Por isso, precisamos trabalhar a tolerância existencial”, conclui.
Fonte: STMC