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17/11/2017

Sr. Alípio é gente que faz a própria história!

Venceu um AVC, o alcoolismo e a tristeza de perder um filho


Exemplo de Superação /
O Servidor Pedro Murilo Alípio, de 66 anos, superou diversas barreiras em sua vida. Começou a trabalhar aos 12 anos para ajudar a família, venceu um AVC, o alcoolismo e a tristeza de perder um filho.

Alípio contou que a profissão de eletricista começou aos 12 anos, quando foi pedir emprego numa mecânica para poder ajudar a família.
“O meu pai achava que eu já era grande demais para ficar sem trabalho”, disse.

Ele conseguiu o emprego e foi então que aprendeu o ofício de eletricista, profissão a qual é dedicado até hoje.

Antes de ir trabalhar na manutenção predial do Paço Municipal de Campinas, Alípio, teve uma trajetória longa dentro de diversas empresas, inclusive, dentro de grandes empresas. Trabalhou como eletricista na indústria metalúrgica Cobrasma, em São Paulo, que produzia locomotivas e ônibus. Também foi funcionário da GE, onde atuava na parte elétrica das locomotivas. Foi lá que os colegas de trabalho incentivaram Alípio, a fazer cursos para eletricista.

“Fiz pelo menos 6 cursos, alguns no Senai. Acho importante estar sempre estudando, se atualizando, mas no ano que vem vou me aposentar”, disse.

Alípio entrou na Prefeitura em 1992 para cuidar da parte elétrica dos veículos e em 2005, enquanto trabalha teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Passei mal e  me levaram para o hospital onde entrei em coma. Foram 45 dias, praticamente, morto”, disse.

O servidor contou como foi o dia anterior e depois do AVC.

“No dia 30 de maio de 2005 passei de bar em bar para pagar as contas. Estava nervoso, com muitos problemas. No dia 31 tive o AVC”, disse.

Alípio agradece o AVC que teve porque antes dele, a sua vida era trabalhar e frequentar os bares: “Eu era alcoólatra. Depois do AVC nunca mais coloquei uma gota na boca. Parei de me dedicar aos bares e passei a me dedicar mais a Deus, a vida e a minha família”, disse.

Em 2013, Alípio teve outro ano difícil, perdeu um dos seus três filhos de forma brutal, assassinado. Adeir era jovem, tinha apenas 32 anos, estudava e trabalhava como pintor.   “Foi muito difícil”, disse emocionado.

Hoje Alípio conta que enfrenta a vida. “Tenho que olhar pra frente. Fiz o que pude”, disse encerrando esse assunto e concluindo: “Tenho uma filha, um filho e uma neta de 19 anos, do primeiro casamento. Agora, estou casado novamente, faz  27 anos. Os filhos dela também me consideram como um pai e os netos como avó”, disse.  
 

Fonte: STMC

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