A situação do Hospital Mário Gatti é de calamidade e o descaso com a saúde é geral.
A luta dos servidores/as continua com força total. Os trabalhadores/as não estão intimidados com as ameaças do governo da cidade que sufocou a campanha salarial 2017. Ao contrário, a luta está ganhando, cada vez mais, o apoio de vários segmentos da categoria e da população. Na manhã desta quinta-feira, quarto dia de greve, houve manifestação em frente ao Hospital Mário Gatti, às 6 horas da manhã. Boa parte dos servidores/as deste hospital aderiram a greve e deram voz aqueles que estão oprimidos e com medo de participar da greve. Denunciaram que estão trabalhando dobrado por falta de funcionários, que estão ficando doentes e sofrem com a falta de recursos para trabalhar, como equipamentos e medicamentos para atender quem precisa da unidade. A situação do Hospital Mário Gatti é de calamidade e o descaso com a saúde é geral.
RUMO A VITÓRIA!
A greve vem recebendo apoio total do povo que está cansado de filas enormes e da falta de atendimento adequado e de medicamentos. O movimento de greve está aumentando com a participação de diversos segmentos do serviço público municipal e com a participação de quem muito trabalhou por esta cidade, os aposentados/as que só receberam porque o Sindicato pressionou. O CAMPREV (Instituto da Previdência do Município de Campinas), a autarquia responsável pela administração da previdência social no município, está com o caixa cheio, portanto, não tem motivos para não honrar com os seus compromissos. A conduta de querer fazer pressão na categoria só mostra o quanto esse governo é desastroso. O STMC é a voz da categoria e está no enfrentamento para fazer prevalecer a justiça juntamente com todos.
Neste quarto dia de greve, os servidores/as também participaram da Plenária Setorial, às 13 horas, para debater os assuntos prioritários e fazer denúncias, por isso, é importante a participação de todos.
O STMC e os trabalhadores/as também participaram do Ato contra a escola sem partido, no Largo do Pará, em conjunto com a APEOESP. A manifestação foi encerrada em frente a Câmara Municipal em repúdio ao projeto de lei que autoriza essa barbaridade. O objetivo da manifestação também foi conscientizar a população que o espaço escolar é para trocar idéias e conhecimentos, é um espaço democrático e, por isso, qualquer tipo de opressão ao pensamento livre é prejudicial ao desenvolvimento e formação do cidadão. O projeto escola sem partido vai contra a liberdade de expressão, que hoje está tão presente nos meios de comunicações e nas redes sociais, por exemplo. Além disso, visa desmobilizar os movimentos sociais e enfraquecer a união do povo. A categoria continua na luta contra a injustiça e a opressão.
Agenda
7h - Comando de Greve nas Unidades;
10h - Roda de Conversa sobre o Feminicídio;
13h - Plenárias Setoriais;
15h - Assembleia e Marcha com passeata em Defesa do Serviço Público.