“Todas as oportunidades foram dadas ao governo municipal. Voltamos hoje na mesa de negociação depois de 62 dias sem nenhuma proposta do governo. Vamos deflagrar a greve, mas temos que seguir os trâmites legais”, disse o coordenador do Sindicato, Jadirson Tadeu Cohen.
Diretoria convocou categoria para reunião na quinta-feira (17) para decidir sobre os rumos da Campanha Salarial de 2017
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC) irá construir com os servidores/as a greve da Campanha Salarial de 2017. A decisão foi tomada após o Executivo mais uma vez pedir o adiamento da negociação e não apresentar uma proposta hoje (15), na reunião com a diretoria do STMC e Comissão Permanente de Negociação (CPN). O Sindicato convocou a categoria para uma reunião quinta-feira (17), às 17h30, na sede do Sindicato, para deliberar sobre o movimento de greve.
“Todas as oportunidades foram dadas ao governo municipal. Voltamos hoje na mesa de negociação depois de 62 dias sem nenhuma proposta do governo. Vamos deflagrar a greve, mas temos que seguir os trâmites legais”, disse o coordenador do Sindicato, Jadirson Tadeu Cohen.
Mesa
Desta vez, o secretário de Assuntos Institucionais, Wanderley de Almeida, pediu que a Campanha continuasse somente após a arrecadação total dos valores do Programa de Regularização Fiscal (Refis) do município, que termina no dia 15 de setembro. Até agora, o Executivo informou que conseguiu R$ 14,7 milhões com o programa, mas a previsão é de arrecadar de R$ 80 milhões. A primeira parcela da antecipação dos dividendos da Sanasa também já rendeu R$ 30 milhões à Prefeitura. Mas os valores foram utilizados para folha de pagamento e não para as reposição salarial, como a Prefeitura tinha informado.
O Sindicato convida todos os servidores/as a participar da greve e quer envolver todos. Pedimos reajuste de 10,34%, além de vale-nutricional de R$ 1.076,20 para todos. O STMC acompanhou a arrecadação do município no último mês. Estamos em estado de greve desde o dia 12 de junho.
Histórico
A nossa Campanha Salarial de 2017, #quemLUTAconquista, começou no dia 3 de abril. Dois dias depois, protocolamos a pauta. Em junho, no dia 2, o Executivo convocou a primeira mesa de negociação, dois meses depois do início da campanha. O governo não fez uma proposta. No dia 9 de junho, o Sindicato participou da segunda mesa de negociação com o Executivo, que pediu um prazo para oferecer reajuste. A Prefeitura alegou que precisaria avaliar quanto entraria no caixa após duas medidas: o Programa de Regularização Fiscal (Refis) e antecipação dos dividendos da Sanasa.
