SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
SÍGA-NOS
NOTÍCIAS
04/08/2017

STMC defende o professor e é contra a “Lei da Mordaça”

Depois de gerar polêmica em Brasília, o projeto de lei “Escola Sem Partido”, apelidado de “Lei da Mordaça”, chegou a Campinas. Proposto pelo vereador Tenente Santini (PSD), a ideia é proibir o professor de expor suas opiniões em sala de aula. Para os defensores do projeto, os docentes doutrinam os alunos. A diretoria do STMC é totalmente contra. Para a nossa entidade, a proposta coloca o professor em eterna vigilância e limita a capacidade crítica dos estudantes.


Depois de gerar polêmica em Brasília, o projeto de lei “Escola Sem Partido”, apelidado de “Lei da Mordaça”, chegou a Campinas. Proposto pelo vereador Tenente Santini (PSD), a ideia é proibir o professor de expor suas opiniões em sala de aula. Para os defensores do projeto, os docentes doutrinam os alunos. A diretoria do STMC é totalmente contra. Para a nossa entidade, a proposta coloca o professor em eterna vigilância e limita a capacidade crítica dos estudantes. 
 
A diretoria do STMC defende que a escola seja um espaço de debates, troca de informações e aprendizado e, por isso, considera que o projeto que tramita na Câmara de Campinas é um retrocesso, assim como o PL que está em debate na Congresso. A entidade espera que a maioria dos parlamentares de Campinas rejeite a proposta e que trabalhe para fortalecer a categoria, com mais estrutura e salários dignos, em vez de censura.
 
A ideia da “Escola Sem Partido” surgiu em 2004 e foi desenhada por um grupo da sociedade civil que defendia a criação de uma lei para proibir professores de expor suas opiniões políticas em sala de aula. 
 
A Procuradoria Geral da República já considerou a proposta inconstitucional por diversos fatores. Para os procuradores, o projeto seria o mesmo colocar o professor em eterna vigilância para evitar que ele afronte a convicção moral dos pais. 
 
Manifestações
Segundo a proposta de Santini, os professores são proibidos de estimular a participação de alunos em manifestações, atos públicos ou passeatas, emitir opiniões pessoais sobre fatos históricos, ideologias ou movimentos religiosos. Pelo projeto, o poder público também fica proibido de discutir qualquer questão referente à orientação sexual. 
 
O STMC orienta que todos os seus associados/as acompanhem a discussão e que se faça presente na Câmara para evitar que uma proposta como essa avance no Legislativo.

faceBTN
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
«92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103»
SÍGA-NOS
ENDEREÇO: Rua Joaquim Novaes, n°97 - Cambuí - Campinas - SP FONE: (19) 3236-0665