Os servidores/as de Campinas decidiram ontem em assembleia entrar em estado de greve. Na segunda mesa de negociação, o governo afirmou que depende de duas fontes de recursos para apresentar um índice para a categoria.
Segundo o Executivo, um projeto de lei será enviado à Câmara para um Programa de Regularização Fiscal. Não há, no entanto, uma estimativa do quanto será arrecadado. Além da proposta de negociação de dívidas, a Prefeitura também quer antecipar os dividendos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa). Na mesa, disseram apenas que não há recursos para reajuste neste momento.
Os integrantes da Prefeitura ainda garantiram que os salários serão pagos em dia e que, mesmo sem apresentar um índice, eles não querem encerrar a negociação salarial, mas que precisam de uma segurança financeira para retomar a proposta econômica.
A Comissão Permanente de Negociação do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC) pede um reajuste salarial de 10,34%, vale-alimentação de R$ 1076,20 e vale-nutricional para todos os aposentados/as e pensionistas, no igual valor.
Os servidores que participaram da mesa demonstraram frustração diante do posicionamento do Executivo. O grupo esperava que, na segunda mesa, o governo fosse avançar e discutir melhorias para a categoria.
#CampanhaSalarial2017 #quemLUTAconquista