Vamos lutar até o fim!
A Diretoria Sindical participou ontem da organização e de todo o dia de protestos da Greve Geral do País, defendendo os direitos de trabalhadores (as) do Brasil e da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).
O dia foi extenso e começou na madrugada de sexta-feira, dia 28 de abril, com o STMC presente na garagem da Empresa Itajaí. Ontem, o dia de luta foi dividido em vários pontos de piquetes e atos durante a madrugada, para todos se encontrarem às 11h no Largo do Rosário.
Essa movimentação é importante pois é a construção da Greve Geral, que culminou em um grande ato às 16h, saindo do Largo do Rosário. Esta passeata foi considerada a mais significativa da história de Campinas, com grande adesão e feita de forma pacífica.
MADRUGADA - Os diretores sindicais ajudaram os trabalhadores (as) a se organizarem durante a madrugada de sexta-feira para convencer outros colegas de trabalho que aderissem ao movimento. Esse processo de convencimento foi crucial para que nossa Greve Geral tivesse êxito.
Mesmo com a promessa de desconto dos dias parados, o STMC acreditou que era possível levar um grande número de servidores públicos para as ruas, o que de fato ocorreu. Sabemos que em todo o movimento paredista há a possibilidade de desconto de dias.
Lutamos para que isso não ocorra e que o direito à Greve, como prevê nossa Constituição, seja garantido!
JUSTIÇA - Um dia antes da Greve Geral, o coordenador do STMC Tadeu Cohen concedeu entrevista à CBN Campinas comentando a fala do prefeito Jonas Donizette de que vai descontar o dia parado do servidor que participasse da Greve Geral.
O coordenador afirmou que, caso essa ameaça se cumpra, irá acionar a Justiça para garantir o direito dos trabalhadores.
PORQUE PARAR? - O STMC é contra todas as reformas que retirem direitos conquistados ao longo da nossa história, por isso, APOIA E PARTICIPA DA GREVE GERAL unicamente em defesa dos direitos dos trabalhadores (as).
Entre os principais pontos da reforma trabalhista e da Previdência estão a mudança ns férias, que caso se aprovada a mudança poderão ser fracionadas em até três períodos; Jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais; Convenções e acordos coletivos poderão prevalecer sobre a legislação.
Vamos lutar até o fim!
