SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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14/03/2017

Sindicato denuncia péssimas condições das ambulâncias do Samu

O serviço é essencial para a cidade e deveria ser modelo para a Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O STMC atendeu na noite de segunda-feira, 14 de março, o chamado dos servidores públicos (as) do SAMU, que não conseguiam realizar seu trabalho e atender a população de Campinas devido as condições péssimas de trabalho e com ambulâncias quebradas. 
 
A falta de manutenção nas ambulâncias é um problema recorrente e que se agravou ontem à noite, quando uma das três ambulâncias em funcionamento quebrou e teve de ser retirada de operação.
 
Além das ambulâncias básicas, o Samu de Campinas mantém hoje duas unidades de carros avançados (UTIs). Duas ambulâncias sem adesivos foram flagradas pelo Sindicato. Hoje, terça-feira, elas continuavam no pátio do SAMU, mas não saíram para as ruas.
 
O serviço de manutenção piorou há dois meses. De acordo com o diretor sindical Afonso Basílio Junior, os veículos têm mais de 10 anos e a manutenção não é suficiente.
 
HISTÓRICO – O problema é antigo: vem desde a gestão do Governo Hélio. A situação do SAMU é denunciada pelo STMC há anos. A última visita foi em agosto do ano passado, quando a Diretoria do Sindicato fez uma vistoria completa e denunciou uma série de problemas, desde falta de equipamentos e RH à falta de estrutura física na sede. Uma das ambulâncias vistoriadas em agosto pelo Sindicato funciona há 13 anos em Campinas. 
 
MOTOLÂNCIAS - As motolâncias continuam paradas no estacionamento do SAMU, assim como foram vistas em agosto na última visita. São nove motolâncias paradas no pátio devido a falta de profissionais para pilotá-las. Em 2014, foi realizado um concurso público para enfermeiros de motolância, mas os enfermeiros não foram convocados até agora. O concurso é válido até dezembro de 2016, podendo ser prorrogado por mais dois anos. Mas, não ainda há previsão de chamada.  
 
VERBA - A verba do SAMU vem parcelada entre União, Estado e Município. O Estado custeia 50% do valor, enquanto Estado e Município dividem o restante (25% cada). No caso de novas ambulâncias, a cada três anos a União concede 30% do total de uma nova frota. No entanto, faltam investimentos do Estado e cidade. 
 
RUMOS DO MOVIMENTO – Nesta semana, a Diretoria Sindical voltará ao SAMU em alternados turnos para conversar com os trabalhadores (as) e decidir com eles como chamar a atenção da Administração e da população para o sucateamento do SAMU. O serviço é essencial para a cidade e deveria ser modelo para a Região Metropolitana de Campinas (RMC).
 

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