As centrais sindicais e os movimentos trabalhistas de todo o país estão mobilizados com todos os trabalhadores brasileiros
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A nomeação de Alexandre Moraes pelo Governo Temer para o STF, deixou vago o cargo de Ministro da Justiça. Na disputa pela vaga havia nomes do partido aliado (PSDB) e do partido do Governo (PMDB). Nos bastidores, o partido do Governo (PMDB) se queixa de perder espaço para o partido aliado (PSDB).
O Governo de Michel Temer tentou fortalecer a bancada do seu Partido (PMDB), no entanto, foi pressionado por duas alas do partido: Paraná e Minas. Ao optar por nomear o Deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) do Paraná para Ministro da Justiça, o efeito colateral foi uma crise com a Bancada de Minas Gerais que ficou insatisfeita.
Nesse cenário de crise, o Governo Temer cogitou a possibilidade de recriar um Ministério para agradar a ala insatisfeita, mas essa idéia foi rechaçada pela liderança dos parlamentares de Minas.
O vice-presidente da casa, deputado Fabio Ramalho (PMDB-MG) acusou o Presidente Temer de ter “preterido recorrentemente” Minas Gerais. A insatisfação se transformou em ameaça sobre as votações na reforma da previdência nas seguintes palavras: “do jeito que o projeto foi apresentado pelo governo federal ele não terá o apoio necessário no Congresso”.
Em conversa por Telefone com Michel Temer ao ser informado que a vaga para o Ministério da Justiça ficaria com Osmar Serraglio (PMDB-PR), Fabio Ramalho (PMDB-MG) advertiu que essa escolha representa o rompimento com o Governo, para piorar a situação, a resposta do Presidente foi: “Que seja feita a vossa vontade”! A tréplica do deputado foi uma ameaça: “Prepare-se para ter muitas derrotas no Parlamento”!
Essa crise interna no Governo pode refletir diretamente nas votações sobre a Reforma da Previdência, onde as complexidades dos temas em si, dividem os parlamentares das diversas bancadas que sofrem grande pressão das suas bases eleitorais.
As centrais sindicais, e os movimentos trabalhistas de todo o país estão mobilizados com todos os trabalhadores brasileiros contra essa reforma como está posta, que retirará conquistas históricas e aumentará as injustiças sociais, principalmente para a classe trabalhadora mais pobre do nosso País!
