Reuniões mensais ocorrem desde o segundo semestre do ano passado para facilitar comunicação
A primeira reunião de 2017 da Diretoria Sindical da Saúde com o secretário Carmino de Souza, da Secretaria de Saúde de Campinas, discutiu pautas pendentes do ano passado mas que continuam importantes e cobradas pela categoria. A reunião ocorreu no dia 18 de janeiro, no Paço Municipal.
O STMC levou à discussão a pauta da avaliação e transferência de servidores com restrições médicas. O programa Cuidando do Cuidador não dá “sequência” aos casos, deixando o trabalhador (a) sem avaliação prévia ou no mesmo local de trabalho que estavam antes.
Muitas vezes, é na unidade base que o servidor público sofre alguma lesão. Por estar afastado, ele é alvo de constrangimento dos próprios colegas. Em resposta, a SMS respondeu que foram feitas avaliações de 84 transferências com remanejamento em 2016, após indicação do STMC. Em 2016, essas pessoas já foram remanejadas.
Mesmo assim, o STMC em conformidade com a SMS, foi acordada uma comissão permanente para averiguar esses casos de transferência.
Segurança nas unidades
A segunda pauta discutida foi um pedido tirado na Plenária dos trabalhadores (as) da Saúde, realizada em dezembro, devido a preocupação dos servidores públicos em relação a segurança nas unidades.
Mesmo com a ronda da Guarda Municipal, que está sendo freqüente, não é o suficiente para manter a segurança e os trabalhadores (as) fora do risco de assaltos, agressões e furtos ou roubos.
A segurança patrimonial não evita as agressões verbais, físicas ou furtos e roubos ao trabalhador (a). Portanto, o Sindicato alertou durante todo o ano de 2016 e nesta primeira reunião de 2017 sobre a gravidade da situação e da possibilidade iminente de morte de trabalhadores, como o caso de ontem (24/01), quando uma vigilante terceiriza foi baleada em uma unidade de saúde e faleceu.
Próxima reunião
A próxima reunião da Saúde continuará a debater este tema, e a SMS vai convocar o supervisor de segurança de Campinas.
CS Esmeraldina
O CS Esmeraldina, que pegou fogo no começo de janeiro e está destruído, foi a última pauta da reunião da Saúde. A construção de uma nova unidade de saúde, segundo a SMS, será iniciada entre abril e maio. Os trabalhadores (as) foram alocados em unidades próximas.
Outras nove unidades passarão por reformas em 2017 e deverão ser fechadas.
