Baú de Histórias: João Antônio Gomes

Tijolo por tijolo, João Antônio Gomes construiu  Campinas e o serviço público que nos orgulha hoje. Natural de Dourado-SP, o trabalhador aposentado está com 77 anos, com muita história de vida e exemplo. É pai de três filhos, quatro netos e cinco bisnetos.

 

Início na PMC:

Quando começou a trabalhar, João entrou como “serviços gerais”, na Regional 3, mas logo virou pedreiro. Essa função exerceu por nove anos. Na época, ainda não havia concurso público. 

 

Querido pela equipe e pelo administrador da Regional, João foi transferido com ele para a Regional 11. Tornou-se chefe de almoxarifado por cinco anos. Mais tarde, retornou novamente para a AR3.

 

Seu João começou a trabalhar com caminhões e máquinas fazendo trabalhos de limpeza na AR3, que gostava muito! Durante esse período ganhou uma eleição com seis concorrentes para representante da AR3. Ele exerceu a função durante seis meses. 

 

Episódio que marcou: 

Um episódio que marcou a vida de seu João foi quando a Prefeitura de Campinas classificava o trabalho, como reconhecimento. Segundo ele, não recebeu o reconhecimento merecido. 

 

Magoado, João chamou o administrador e disse que iria embora. “Ele não quis, mas eu estava decidido. Depois chegou uma carta da Prefeitura pedindo para eu não sair do serviço, pois o administrador mandou um memorando para o Prefeito (na época, Magalhães Teixeira)”. 

 

Ele também conta que teve auxílio do Sindicato para saber as orientações de aposentadoria e conseguiu todos os direitos trabalhistas.

 

Memórias:

João também era querido pela comunidade, pois gostava de ajudar quem precisava. “Sempre prestei serviços à comunidade e, quando quis sair da Prefeitura, os moradores da Rua Moscou (Vila Nogueira) fizeram um abaixo assinado para que eu não fosse embora”. 

 

Como funcionário público exerceu várias funções na PMC, entre elas: pedreiro, almoxarifado, zelador de creche, encarregado de caminhão e cobria folga de guardas. Lamenta não ter sido aposentado como encarregado, função que de fato exercia. “Lamento que naquele tempo não exista um Sindicato atuante como nos dias de hoje”, disse.

 

Alegria de fazer parte do STMC:

Hoje seu João é frequentador assíduo do Sindicato. Fala com alegria sobre a forma educada com que os diretores e funcionários trabalham e cuidam dos aposentados. 

 

Gosta de participar do café da manhã e bater papo com os amigos. É participante assíduo do Bingo! Seu João Antônio reconhece: “hoje o STMC de fato luta para defender os interesses dos aposentados e pensionistas e se sente representado pela gestão atual”. Obrigado, João, por dividir conosco sua história!