SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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05/08/2016

Sindicato vistoria sede do SAMU e encontra péssimas condições de trabalho

O Sindicato trabalha para reformar o local e garantir melhores condições de trabalho.


A Diretoria Sindical fez hoje uma vistoria completa na sede do SAMU, na região Central, e constatou as péssimas condições de trabalho que os servidores públicos enfrentam diariamente. Além de pequena, a sede necessita de reformulação estrutural pois tem janelas quebradas, portas rachadas e equipamentos parados por falta de manutenção.
 
A vistoria foi feita pela manhã. O maior problema é pela falta de espaço no prédio: são muitas salas e não há mais local para acomodar os trabalhadores (as) ou instrumentos. Parte do almoxarifado, por exemplo, ocupa hoje metade do auditório. Os materiais estão empilhados e o acesso é difícil.
 
O auditório também fica prejudicado, pois é um importante espaço de treinamento e acolhimento de novos trabalhadores (as). Reduzido pela metade por um armário de metal, os servidores são recebidos em um local sem circulação de ar e pequeno. Por treinamento, são cerca de 40 pessoas que utilizam o auditório.
 
Os banheiros também estão em situação precária: de quatro, dois são unissex. Nos outros dois, onde também são usados como vestiário, há vazamentos, mofo e privadas quebradas. No masculino, os dois mictórios estão interditados. No banheiro feminino, uma pia também está parada porque a torneira não funciona
 
Ambulâncias
As ambulâncias do SAMU estão todas funcionando, mas a frota está desgastada e antiga. Isso resulta em problemas mecânicos e os veículos ficam parados, por alguns dias, para conserto, quando necessário. Uma das ambulâncias vistoriadas pelo Sindicato funciona há 13 anos em Campinas.
 
A verba do SAMU vem parcelada entre União, Estado e Município. O Estado custeia 50% do valor, enquanto Estado e Município dividem o restante (25% cada). No caso de novas ambulâncias, a cada três anos a União concede 30% do total de uma nova frota. No entanto, faltam investimentos do Estado e cidade. Hoje, Campinas possui 15 ambulâncias.
 
Motolâncias
Objeto de denúncia do Sindicato, as motolâncias continuam paradas no estacionamento do SAMU. São nove motolâncias paradas no pátio devido a falta de profissionais para pilotá-las. Em 2014, foi realizado um concurso público para enfermeiros de motolância, mas os enfermeiros não foram convocados até agora. O concurso é válido até dezembro de 2016, podendo ser prorrogado por mais dois anos. Mas, não há previsão de chamada.  
 
Incubadoras e macas
Outro problema encontrado foram quatro incubadoras de recém nascidos, já fixadas em macas, que estão para manutenção. As incubadoras são novas, porém estão paradas. De acordo com os trabalhadores (as) do SAMU, as ocorrências desse tipo são poucas – menos de uma ao mês. Mas é dinheiro público gasto e jogado fora! 
 
O mesmo ocorre com as macas – várias estão paradas no estacionamento, a espera de manutenção. Precisamos cuidar do nosso SAMU, serviço de urgência e emergência de qualidade que atende a população!
 
Laudo
O SAMU funciona pois tem trabalhadores (as) dedicados, que defendem o serviço e o SUS. Precisamos reconhecer e mostrar a situação em que estão atuando, sem deixar a população desassistida. Na vistoria, o Sindicato levou o engenheiro do trabalho, contratado pelo STMC, Eduardo Rodrigues, para realizar um laudo de estrutura para reforma do SAMU. O Sindicato trabalha para reformar o local e garantir melhores condições de trabalho. 
 

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