Vistorias foram feitas hoje, pela Diretoria Sindical após denúncias de trabalhadores (as)
A Diretoria Sindical esteve hoje no Hospital Municipal Mário Gatti, após denúncia feita por trabalhadores (as) de que a farmácia estava com infiltração há três dias. A farmácia atende o Pronto Socorro e uma goteira vazava água de cor marrom. Durante a fiscalização, o Departamento de Manutenção informou que o vazamento foi estancado mas ainda não foi detectado que tipo de encanamento é – água ou esgoto.
Essa situação é muito comum no Hospital, devido a falta de manutenção e demora para que os setores tomem providências. O Sindicato foi até o local com o engenheiro do trabalho, contratado pelo STMC, Eduardo Rodrigues, que constatou que a água estava oxidada. Isso ocorre quando o encanamento está corroído e cede.
O conserto que será feito é colocar um cano bypass – um cano em paralelo com o atual enferrujado. Essa solução é temporária e deve ser revista. O Sindicato pede que a administração do Hospital, assim como a Prefeitura de Campinas, tomem providências para que esse problema seja corrigido.
Os trabalhadores (as) estão expostos a contaminação, assim como os medicamentos armazenados na farmácia.
Policlínica II
O STMC solicita a interdição do prédio há anos. Em 2009, um relatório de vistoria efetuada pelo Conselho Regional de Medicina já indicava a necessidade de interdição e retirada dos trabalhadores (as) do local. Neste ano, a Procuradoria do Trabalho despachou a remoção gradual do atendimento no local, após denúncia do STMC.
No despacho, foram constatadas as irregularidades e os atendimentos cirúrgicos foram removidos para a Policlínica III (Guanabara), mas o restante continua no local. Isso corresponde a todas as consultas de especialidades, entre elas urologia, dermatologia e patologia cervical. O prédio, inclusive, não possui laudo de vistoria dos Bombeiros. Amanhã, está agendada reunião entre STMC e Secretaria de Saúde.
O Sindicato também vistoriou o prédio da Policlínica II, que fica no Centro. O local tem problemas há mais de dez anos. Os trabalhadores – mais de 70 servidores públicos – estão expostos a mofo, janelas quebradas e o mais agravante: a queda iminente do prédio.
