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06/05/2016

MPE cobra esclarecimentos da Prefeitura de Campinas de novas denúncias do STMC sobre as Escolas de Educação Integral

Desde abril de 2015 o STMC tem denunciado o problema com esse modelo de escola da atual Administração.


O Ministério Público Estadual encaminhou OFÍCIO a Prefeitura Municipal de Campinas para que se manifeste sobre o NOVO relatório apresentado pelo Sindicado de irregularidades na Escola de Educação Integral. O MPE entendeu ainda que persistem várias irregularidades que não foram sanadas pela PMC, denunciadas pelo Sindicato.
 
O Ministério Público Estadual também está no mesmo OFÍCIO cobrando providências da PMC para sanar imediatamente os problemas. Em março, o STMC protocolou novamente manifestação com denúncias sobre a situação de caos nas Escolas de Educação Integral de Campinas, com informações e novos relatos colhidos pela Diretoria Sindical nas unidades.
 
Histórico
O Ministério Público requereu ao STMC que se manifestasse após resposta da Administração ao processo. O documento foi protocolado no dia 16 de março, na Promotoria da Infância e Juventude de Campinas. Desde abril de 2015 o STMC tem denunciado o problema com esse modelo de escola da atual Administração.
 
Salas improvisadas e mal adequadas, falta de profissionais e salas superlotadas são alguns dos problemas encontrados pelos Diretores do STMC em visita as unidades escolares.
 
Denúncia
Em março, a Diretoria Sindical da Educação percorreu as unidades escolares, para provar que os problemas apontados em abril de 2015 ainda persistiam. O STMC encontrou:
 
·       Salas de aula continuam sendo revezadas pelos profissionais, pois não há espaço suficiente;
·       Faltam professores;
·       Laboratórios de Ciências, apesar de novos, não possuem bancos e cadeiras. Além disso, são usados como sala de aula, e não Laboratório;
·       Quadras esportivas com problemas acústicos, sem cobertura, sem demarcações, pisos irregulares e alvos de "puxadinhos" para construção de salas;
·       Salas de vídeos com tetos caindo e sendo utilizados como sala de aula;
·       Alimentação insuficiente para o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico dos alunos, levando em consideração uma jornada de sete horas de estudo;
·      Superlotação de salas, inclusive onde também estão matriculados alunos com deficiência;
·      Entre outros problemas já detectados, como falta de materiais, refeitórios sem pontos de energia, sem passarela para dias de chuva e em número insuficiente.
 
Nesse momento esperamos seriedade da SME em acatar a denúncia e emergencialmente solucionar esses problemas. Estamos desde a implantação acompanhamento o problema e nos posicionando contrários a esse modelo de escola. Vamos agora acompanhar a reposta da PMC e tomaremos as próximas providências!


Fonte: STMC

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