A próxima mesa de negociação foi marcada para o dia 10 de maio, às 15h
O Sindicato, membros da CPN da Saúde e Administração se reuniram hoje à tarde para a 4ª rodada da mesa de negociação da Campanha Salarial 2016, que iniciou a discussão da pauta da Saúde. Foram discutidos cinco itens, dos quais três resultaram em propostas de estudo por parte da Prefeitura de Campinas.
A justificativa para as negativas são a crise econômica nacional, que reflete no caixa da Prefeitura, e a lei eleitoral, que impede a concessão de benefícios a servidores públicos a 180 dias do pleito.
No entanto, as pautas negadas são históricas e importantes, como a redução de jornada da Saúde para 30 horas e a revisão doe reajuste do índice com isonomia do ICV/prêmio de produtividade para toda a equipe da Saúde.
Avanços lentos
O pedido de revogação do Decreto 16.637/2009 das abonadas da Saúde será averiguado pelo secretário de Saúde, Cármino de Souza, após debate intenso na mesa. Cármino concordou em estudar o caso após os trabalhadores mostrarem que como as abonadas foram transformadas em horas - não mais em dias – há prejuízo para os servidores, dependendo da jornada, escala ou plantão.
A falta abonada é um direito de todo servidor estatutário. O servidor tem o direito à 6 abonadas por ano. Essas 6 abonadas são diretamente proporcionais ao período efetivamente trabalhado durante o ano.
Também ficou acordado que a Secretaria de Saúde vai fornecer dados dos números da quantidade de trabalhadores em relação ao dimensionado pelo Ministério da Saúde, e detalhar os pontos onde há déficit.
Outro ponto importante foi o pedido de permanência do efetivo de segurança pública municipal nos PAs, Hospital e CSs. A Administração reconheceu a necessidade da vigilância, principalmente em unidades de urgência e emergência, e que estuda o caso. No entanto, o secretário de Saúde afirmou que não será possível manter GMs nas unidades.
Próxima mesa
A próxima mesa de negociação foi marcada para o dia 10 de maio, às 15h, na sede da Prefeitura. Nessa rodada, o Sindicato, CPN e Administração continuarão a debater a pauta específica da Saúde. Também ficou acordado que haverá uma segunda reunião na semana, a ser definida na reunião de terça-feira.
Estado de GREVE
No dia 28 de abril, os trabalhadores (as) aprovaram, em ASSEMBLEIA GERAL, ESTADO DE GREVE, após três mesas de negociação sem avanços significativos da Campanha Salarial 2016.
Esse é o sinal de alerta que a categoria dá ao Governo, após toda a construção da Campanha Salarial até o momento. Agora, mais do que nunca, é hora de mobilização e unidade na luta!
