O chamado “arrocho” é sempre cortar benefícios dos trabalhadores.
Diante da instabilidade política e da crise econômica, surgem muitas propostas “salvadoras”, dentre elas a chamada “ponte” para o futuro que na realidade é uma “pinguela” para o passado.
Toda vez que há uma crise as propostas nunca são para diminuir os altos juros que enriquecem cada vez mais os banqueiros e os que vivem da especulação financeira. Pelo contrário, o chamado “arrocho” é sempre cortar benefícios dos trabalhadores.
Essa é uma das propostas do PLP 257/2016 que faz parte de um conjunto de medidas que se propõe a reduzir os gastos dos governos, através da retirada dos benefícios dos trabalhadores e o desmonte do serviço público.
Esse projeto caótico comandado por Eduardo Cunha enfrenta resistência da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos direitos dos Trabalhadores. Essa frente é composta por deputados e senadores que lutam para fortalecer o diálogo com os parlamentares no combate contra as perdas dos direitos trabalhistas.
PLP 257/2016 do ponto de vista jurídico
Segundo a Diretora de Assuntos Jurídicos Elza Aparecida, esse projeto “tem o intuito de arrecadar mais e diminuir os direitos conquistados pelos trabalhadores, direitos estes que já estavam consagrados em lei. Se aprovado, “perderemos as licenças prêmios, folgas compensatórias, gratificações e congelamento de salários por 2 anos, além do aumento da alíquota de contribuição da previdência social para 14%”.
O STMC, as centrais sindicais e os movimentos sociais são contra qualquer projeto que promova retrocesso e o caos no serviço público através de políticas voltadas para o mercado.