O Sindicato aguarda deferimento do Ministério Público.
Cumprindo os trâmites legais, o STMC protocolou novamente manifestação com denúncias sobre a situação de caos na Escola Integral de Campinas, com informações e relatos novos colhidos pela Diretoria Sindical.
O Ministério Público requereu ao STMC que se manifestasse após resposta da Administração ao processo. O documento foi protocolado no dia 16 de março, na Promotoria da Infância e Juventude de Campinas. Desde abril de 2015, o STMC tem denunciado o problema com esse modelo de escola da atual Administração.
Salas improvisadas e mal adequadas, falta de profissionais e salas superlotadas são alguns dos problemas encontrados pelos Diretores do STMC em visita as unidades escolares.
O Governo prometeu uma coisa, mas o que é visto na prática é outra! Você encontra matérias veiculadas na mídia aqui (de abril) e aqui (julho).
Nova Denúncia
Em 2013, o prefeito Jonas Donizette anunciou a implantação da Escola de Educação Integral, a partir de 2014 (duas escolas). Em 2015, seriam mais três escolas que passariam a ser integrais.
Este novo modelo de educação, segundo a própria Prefeitura, deveria estar acontecendo nas unidades, com aulas diferenciadas, entre elas artes, esportes e cultura. Em diligências nas Escolas, as irregularidades denunciadas anteriormente pelo Sindicato permanecem. Diante de tudo isso, foi comprovado que a Administração não se programou para o ano de 2016.
Problemas continuam
Neste mês, o Sindicato percorreu novamente as escolas e encontrou os problemas:
- Salas de aula continuam sendo revezadas pelos profissionais, pois não há espaço suficiente;
- Faltam professores;
- Laboratórios de Ciências, apesar de novos, não possuem bancos e cadeiras. Além disso, são usados como sala de aula, e não Laboratório;
- Quadras esportivas com problemas acústicos, sem cobertura, sem demarcações, pisos irregulares e alvos de "puxadinhos" para construção de salas;
- Salas de vídeos com tetos caindo e sendo utilizados como sala de aula;
- Alimentação insuficiente para o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico dos alunos, levando em consideração uma jornada de sete horas de estudo;
- Superlotação de salas;
Entre outros problemas já detectados, como falta de materiais, refeitórios sem pontos de energia, sem passarela para dias de chuva e em número insuficiente.
Falha da PMC
Para o STMC, a Prefeitura de Campinas, através da Secretaria Municipal de Educação, não conseguiu executar estas escolas de excelência. A Administração também nem ao menos tentou regulamentar estas escolas, ainda consideradas Projetos Piloto, mesmo após três anos de funcionamento.
O Sindicato aguarda deferimento do Ministério Público.