Seria essa é a proposta da “Pátria Educadora” para o nosso País?
O Slogan "Pátria Educadora" tem se tornado cada vez mais uma contradição na denominada “Pátria Educadora”.
Cortes nos investimentos dos diversos programas educacionais, e o discurso privatista do Ministro Aloísio Mercadante na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados de que: “em determinadas condições, pode ser favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC) 395/14 que autoriza Universidades Públicas Federais a cobrar pela pós-graduação latu sensu”.
Não satisfeito, o Ministério da Educação faz mais um atentado contra a nossa Educação ao querer eliminar a obrigatoriedade do estudo da Literatura Portuguesa na nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Que justificativa tem o MEC para tirar do currículo uma matéria tão importante como a Literatura Portuguesa? Como construir uma literatura brasileira cortando nossas raízes? Essas são perguntas que precisaram de respostas?
Seria essa é a proposta da “Pátria Educadora” para o nosso País?
Uma educação não pode ser construída com ruptura, principalmente com uma literatura que nos ajuda e entender nossa cultura, nossos costumes e nosso País!
Deixar de ler Eça de Queirós, Fernando Pessoa, José Saramago, Camões e Alexandre Herculano é tentar “apagar” nossa história, um atentado contra a cultura do nosso país!
Essa decisão é “política” e não educacional, faz parte de um pacote de mudanças nos currículos que aprofundam a crise e aumentam o retrocesso.
Fonte: STMC