SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
SÍGA-NOS
NOTÍCIAS
25/09/2015

Bancred: Sindicato recebe mais de duas mil denúncias de problemas com o cartão-alimentação

O STMC está ciente do problema e pretende levar as duas mil reclamações à Justiça


Matéria do Jornal TodoDia de hoje expõe um problema enfrentado diariamente pelos trabalhadores do serviço público de Campinas: o mau funcionamento do Bancred, que não é aceito em muitos estabelecimentos. Desde maio até agora são mais de duas mil reclamações pelo formulário disponibilizado no site do STMC. O modelo do formulário está aqui.

O diretor do STMC Lourivam Valeriano afirma que os problemas acontecem desde 2011, quando o Bancred começou a ser usado, mas que se agravaram neste ano. Segundo Valeriano, a alegação dos comerciantes é de que a MixCred demora a fazer o reembolso e quando o faz, é realizado em parcelas.

O STMC está ciente do problema e pretende levar as duas mil reclamações à Justiça na tentativa de romper o contrato, que vence somente em março do ano que vem. O sindicato entende que tem de romper esse contrato o mais rápido possível para dar um espaço a uma nova empresa que tenha uma melhor qualidade na prestação de serviço.
 
Leia matéria completa do TodoDia:
Cartão alimentação já deixou 2 mil na mão
Autor: João Conrado Kneipp

 
Conseguir tempo livre no dia, ir ao mercado de sua preferência, escolher os produtos, enfrentar fila, chegar na boca do caixa e ouvir a frase: "Não aceitamos cartão Bancred Card". Isso se repetiu pelo menos duas mil vezes com servidores municipais de Campinas desde maio até este mês.
Segundo o STMC (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas), esse foi o número de denúncias recebidas somente por escrito pelo sindicato contra a operadora do cartão de vale-alimentação dos trabalhadores. A alegação dos comerciantes para não atender o convênio é de que a empresa MixCred - que opera o Bancred Card - faz o reembolso com atraso e até parcelado.
O diretor do STMC Lourivam Valeriano afirma que os problemas acontecem desde 2011, quando o Bancred começou a ser usado, mas que se agravaram neste ano. "Recebíamos tantas reclamações neste ano que, em maio, fizemos um formulário pronto e disponibilizamos no site para quem quisesse imprimir e enviar para nós. Desde maio até agora já recebemos duas mil reclamações só pelo formulário, isso sem contar o boca-a-boca e via 156 da prefeitura", afirma Valeriano, diretor do sindicato.
O assunto tomou conta do grupo dos servidores da prefeitura no Facebook. Os funcionários divulgam fotos das placas e avisos nos estabelecimentos comerciais alertando que não trabalham mais com o cartão.
Segundo Valeriano, a alegação dos comerciantes é de que a MixCred demora a fazer o reembolso e quando o faz, é realizado em parcelas. "O principal motivo constatado pelo sindicato é o não pagamento da MixCred. Segundo os comerciantes ela não tem feito os repasses (...). Às vezes para não falar a real situação, eles falam que estão com problemas técnicos e não aceitam".
 
SUSPENSO
A reportagem do TODODIA entrou em contato com dois estabelecimentos listados no site do Bancred como credenciados. O comerciante de um já não aceitava mais o cartão e o outro afirmou que o comércio "ainda estava aceitando".
"Estamos aceitando ainda porque está meio enrolado, às vezes atrasa pagamento, mas chega. Estou vendo extratos para confirmar se caiu certo, mas tem supermercados que pararam por não estarem recebendo", afirmou Edcarlos Campos, 33, proprietário da Casa de Carnes 2 Irmãos, no Parque Floresta.
Já no Supermercado Yeda, no Parque Eldorado, o convênio estava suspenso. "Não aceitamos mais porque estávamos tendo um monte de problemas, era diferença no reembolso, demorava, atrasava, era bem complicado", justificou o gerente Márcio Medeiros.
Valeriano afirmou que o sindicato pretende levar as duas mil reclamações à Justiça na tentativa de romper o contrato, que vence somente em março do ano que vem. "Vamos anexar junto as cópias das reclamações e notificar a prefeitura e detentora do cartão e depois levaremos à Justiça (...). O sindicato entende que tem de romper esse contrato o mais rápido possível para dar um espaço a uma nova empresa que tenha uma melhor qualidade na prestação de serviço".
 
 


Fonte: STMC

faceBTN
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
«163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174»
SÍGA-NOS
ENDEREÇO: Rua Joaquim Novaes, n°97 - Cambuí - Campinas - SP FONE: (19) 3236-0665