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25/05/2015

A Educação é o setor mais afetado pelos cortes de verbas do Governo Dilma!

O governo tem feito cortes nos ministérios, mas como sempre, sofre são os mais necessitados, como: aposentados e pensionistas, benefícios assistenciais e setores onde deveria investir mais, sofre com mais cortes. 
 
 O governo quer poupar esse ano (2015), o montante de R$ 66,3 bilhões para o abatimento da dívida pública.
 
Essa política pretende efetivar um corte de R$ 55,3 bilhões na área federal e R$ 10 bilhões nos Estados e Municípios, e cogita-se pela equipe econômica o aumento de alguns impostos. 
 
Essa redução drástica mostra que a equipe econômica já fez sua opção entre o mercado financeiro e a educação, como sempre, quem prevalece é o capital especulador, alguns economistas justificam dizendo que “essa é uma forma de o governo responder à forte demanda do mercado, mais do que da sociedade”, sobre o real compromisso do governo federal com o ajuste fiscal. 
 
O mercado financeiro exige e o governo se dobra a força do capital. Na campanha eleitoral o lema era “Pátria Educadora” sofre agora com o corte de quase R$ 600 milhões a maior redução de verbas dentre todos os setores do país. 
O objetivo do governo é atingir a chamada meta do chamado “superávit primário” de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas o custo será: arrocho, cortes nas obras, alta nos juros, redução de poder de consumo do trabalhador e consequentemente recessão. 
 
O mercado reage positivamente e a população fica sem poder de reação, a bolsa reage para “cima” enquanto o bolso do trabalhador vai sempre para baixo.
 
Na Educação esses cortes já começaram a afetar as Universidades Federais, que também terão que reduzir gastos essenciais para a sua manutenção, um exemplo é a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) que divulgou nota sobre o orçamento dizendo que “a situação financeira das universidades federais, que em 2014 foi sofrida, passa a ser ainda mais difícil”.
 
Esse ano a realidade para a Educação no País será muito caótica, pois há setores de serviços que já estão com salários atrasados, outro exemplo e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) teve que fechar o Museu Nacional por não ter dinheiro para pagar as empresas que fazem o serviço de limpeza e vigilância. 
 
A USP, Unicamp e UNESP receberão R$ 203 milhões a menos do que o previsto em 2015. A estimativa é do governo estadual, responsável por repassar dinheiro às universidades. 
 

Fonte: STMC

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