Desde 1965, o mundo celebra o dia 12 de maio como o Dia Internacional da Enfermagem. A data foi em homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna.
No Brasil, a data é comemorada desde 1938, quando Getúlio Vargas a colocou no calendário oficial do País. Sabemos que conquistamos direitos importantes, hoje previstos na lei e temos que sim o que comemorar, porém, precisamos também reservar o dia 12 de maio para mobilizarmos a categoria por mais valorização profissional.
O enfermeiro é parte fundamental em todo o complexo sistema de saúde do Brasil. São os profissionais da ponta que se desdobram quando não há funcionários suficientes, por pura falta de competência de nossos governantes.
A jornada de trabalho é extenuante e estressante, em razão disso, o STMC e outros movimentos sociais lutam pela redução da carga horária da categoria, para 30H semanais. Assim, o trabalhador ganha mais saúde, qualidade de vida e pode oferecer um atendimento melhor para a população, que paga seus impostos e merece um serviço digno.
Outro ponto que precisa ser debatido entre a categoria é a violência contra esses profissionais. O enfermeiro não pode ser responsabilizado pelos caos na saúde, proporcionado por gestões incapazes de solucionar os problemas. A população precisa se conscientizar que esses trabalhadores atuam em condições precárias e também são vítimas de governos irresponsáveis e descompromissados.
Neste dia 12 de maio temos que celebrar conquistar importantes, mas também buscar unidade para avançar ainda mais. A luta é pela redução da jornada de trabalho, valorização profissional e fim da violência contra enfermeiros. É somente com suor e mobilização que conseguiremos um futuro melhor para nossa categoria, que faz um papel fundamental e salva vidas Brasil a fora.