Prefeitura ofereceu reajuste salarial de 6,68%
(Foto: Lana Torres / G1)

Após a terceira rodada de negociações com a Prefeitura de Campinas terminar sem acordo, servidores municipais decidiram entrar em greve na segunda-feira (27). O sindicato que representa a categoria reivindica um reajuste salarial de 16,79% e o aumento do vale-alimentação de R$ 528 para R$ 687, independente da jornada e extendido aos aposentados e pensionistas. De acordo com os dados da entidade, a cidade conta hoje com aproximadamente 22 mil servidores públicos, sendo sete mil que não estão na ativa.

Segundo Rosana Medina, coordenadora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas (STMC), todos os setores do funcionalismo público estão convocados para o movimento grevista, e a expectativa é que a Educação seja a área mais atingida. “Não podemos especificar ainda quais setores vão aderir, no entanto, hoje estivemos convocando os servidores de todas as áreas e trabalhadores de algumas escolas confirmaram a paralisação total”, revelou.

A administração municipal fez uma contraproposta de aumento de 6,68% nos salários e 10% no vale-alimentação, o que foi rejeitado pelos trabalhadores. Rosana disse que há ainda outras pautas gerais que os servidores reivindicam como fim do assédio moral, concurso público amplo geral e irrestrito, além de atualização do adicional de insalubridade.

Ainda segundo a dirigente sindical, o edital da greve deve ser publicado nesta sexta-feira (24) e, como o prazo de 72 horas previsto por lei necessita ser cumprido, o movimento grevista inicia na segunda.

Sobre as contrapropostas da Prefeitura de Campinas e o número atual de servidores municipais, o G1 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação, mas desde segunda-feira (20) não houve retorno.