O processo fica suspenso até decisão final sobre o habeas corpus que hoje tramita no TJ-SP
Os documentos sobre o depósito foram adicionados ao processo pelo Ministério Público pouco antes do núcleo de poder do governo Hélio ser interrogado pelo juiz da 3ª Vara Criminal, Nelson Augusto Bernardes. Tórtima Stettinger Filho pediu para que o interrogatório do seu cliente fosse adiado e para que o juiz deferisse um pedido onde a defesa requeria imagens das câmeras de segurança da agência bancária, oitiva com os funcionários da instituição onde o depósito foi feito e até a perícia do comprovante do depósito. Bernardes não acatou nenhum dos pedidos da defesa de Cândia e deu seguimento aos interrogatório.
No Tribunal de Justiça, Stettinger Filho alegou que houve prejuízo na defesa de seu cliente. Na última semana, o mesmo desembargador suspendeu o julgamento apenas de Cândia. Com a decisão, outros advogados, o que inclui Eduardo Carnelós, defensor da ex-primeira-dama, pediram a extensão da decisão aos demais réus, o que foi concedido hoje.
Com a decisão do desembargador, todo o julgamento em Campinas fica suspenso até que seja julgado o habeas corpus. A previsão é que essa decisão demore até três meses.
Bernardes tinha previsto o encerramento do Caso em Campinas neste semestre, o que agora não deverá ocorrer.
Fonte: Correio Popular