Reunião de negociação aconteceu nesta terça-feira
Desde o dia 30/03, o Sindicato já havia protocolado a pauta da campanha/2012, solicitando negociação urgente. Mas, só após a eleição indireta, é que foi realizada a primeira rodada, nesta terça-feira (17/04). Entretanto, o Governo não apresentou índices de reajuste, porque, segundo o chefe de gabinete, Alcides Mamizuka, a Secretaria de Finanças está apurando a situação do caixa da Prefeitura.
Por meio de Mamizuka, o representante do Governo Municipal, foi apresentada proposta de reunião setorial sobre as pautas específicas que tratam das condições de trabalho. As melhorias nas condições de trabalho são reivindicações reprimidas que tanto penalizam os trabalhadores no seu dia a dia. Inclusive, a Justiça bloqueou R$ 23 milhões destinados para investimentos no meio ambiente de trabalho na PMC.
As primeiras reuniões sobre condições de trabalho acontecem nesta sexta-feira (20/04) com Saúde, Assistência Social e Serviços Públicos; já a Educação está marcada para o dia 23/04; Aposentados, Esporte e Lazer e Assuntos Jurídicos será no dia 24/04 e Segurança Pública, dia 25/04.
O Secretário de Finanças está apurando um percentual para conceder o reajuste ao funcionalismo, mas somente no dia 07/05 apresentará uma proposta de índice. Atender as reivindicações sobre as pautas específicas (condições de trabalho) é importante para o funcionalismo, mas não é tudo! Espera-se que o governo não queira usar a política da enrolação em aplicar um “passa-moleque” nos trabalhadores, bem como não venha com proposta de arrocho salarial. Estaremos atentos!
Trabalhadores e Trabalhadoras, as negociações deste ano não serão fáceis. É hora de mobilização. Convocamos todos para a Assembleia Geral, no próximo dia 25/04, quarta-feira, às 17h, no Paço Municipal, quando definiremos os rumos da nossa campanha salarial, face às negociações realizadas até agora.
Os servidores públicos exigem do Governo, Pedro Serafim, respeito ao funcionalismo. Os trabalhadores não criaram a crise instalada na cidade. O momento é de negociação coletiva e queremos o que é nosso de direito.
Fonte: STMC