Infiltrações em telhado comprometido fazem “chover” dentro de postinho no Parque Sta. Bárbara
Uma infiltração no telhado e no forro do Centro de Saúde (CS) do Parque Santa Bárbara, região Noroeste de Campinas, obriga os pacientes do posto a serem atendidos debaixo d’água desde o começo da semana. Em todo o teto da construção, goteiras se formaram devido à chuva de sábado. A recepção do centro tem grandes poças e há risco de danos a equipamentos elétricos de trabalho, por causa da água que cai desde o fim de semana. Funcionários e usuários do local afirmam que o problema é recorrente e que a infiltração atrapalha os serviços prestados no CS, que recebe em média 350 pessoas por dia.
O coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos de Campinas, Marionaldo Maciel, disse que, até ontem, o posto ainda tinha três dedos de água sobre sua laje. “A unidade foi concebida com um erro estrutural no telhado. A calha não dá vazão à água da chuva. Isso atrapalha muito o atendimento e coloca em risco pacientes e funcionários, que trabalham em condições adversas”, afirmou o coordenador.
Um engenheiro da Prefeitura fez uma vistoria na unidade no início do ano passado e apontou que a causa das infiltrações é estrutural, segundo a coordenadora do CS, Suely Cristina Martins. De acordo com o laudo, diz ela, todo o telhado estaria comprometido. O posto passou, desde então, por diversas obras paliativas, mas a questão só seria solucionada definitivamente com a troca do telhado. “Uma verba foi liberada para reparos em centros de saúde de todo o Distrito Norte de Campinas e o posto do Santa Bárbara era prioridade. Mas a empresa contratada fezumprojeto de obra com o qual o engenheiro da Prefeitura não concorda. Por isso, ainda nada foi feito”, afirmou Suely.
Para os pacientes que frequentam o centro, a situação não condiz com uma unidade de saúde. “Já sofremos com a demora no atendimento, com a falta de remédios e material hospitalar. Agora, temos que esperar embaixo de goteiras”, disse o aposentado Leondas Matias Dantes, de 67 anos. A dona de casa Sueli de Souza, de 33 anos, faz os exames de pré-natal no local e afirmou que a situação era pior no início da semana. “Na terça-feira, vim aqui às 7h30 e ninguém conseguia entrar. Estava inundado. É uma vergonha. Ainda bem que não choveu mais, porque senão o posto ia ter que fechar.”
O diretor de saúde de Campinas, Roberto Mardem Farias, afirmou que o CS irá passar por obras de reparo hoje, mas continua aberto. Uma obra maior no telhado está programada pela Secretaria de Saúde, mas Farias disse não saber quando os serviços começam.
cabeça”, contou Maria Edneide. Segundo testemunhas, a paciente teria saído da unidade e depois retornado. “Ela entrou pela porta de acesso à recepção e atacou a recepcionista, que estava de costas”, relatou a auxiliar de enfermagem Vera Lúcia Franco Siqueira. Tanto a recepcionista como os demais funcionários alegaram que não sabem por que a paciente se exaltou. O diretor do Sindicado do Servidores, João das Graças Silva, disse que em média são registradas duas agressões por dia contra servidores da área de saúde. Porém, Silva destaca que os números são maiores, já que 98% dos casos são ocultados nas unidades. O diretor de Saúde da Prefeitura de Campinas, Roberto Mardem Farias, disse que o caso será acompanhado e garantiu que é raro o registro de agressão por pacientes do Caps.
Fonte: Correio Popular