Desta vez uma enfermeira do CS São Marcos foi agredida no rosto por uma paciente
O Sindicato vem denunciando a ampla desassistência pela qual passa a saúde pública no município e entende que: a falta de medicamentos, médicos e/ou a longa espera para realização de exames e consultas leva os trabalhadores desses locais a serem vítimas de agressões constantes por parte da população, revoltada pela situação caótica em decorrência desta desassistência. Os trabalhadores reclamam também por mais segurança nos locais de trabalho.
Balanço
Só neste semestre a Diretoria do Sindicato acolheu denúncias de agressão contra funcionários, roubo de carro, furto de pertences pessoais e equipamentos, arrombamentos das unidades e paralisação de serviços por falta de estrutura, como alagamentos em conseqüência de chuva, entre outras situações. Neste ano, foram quase 15 unidades de Saúde atingidas por estas situações: CS Santa Odila, CS Parque Figueira, CSs Jardim Fernanda, CS Esmeraldina, CS São José, Poli Clínica e CS Faria Lima, CS Centro, CS DIC3, CS São Cristóvão, CS Parque Valença, Hospital Mario Gatti, CS Barão Geraldo e CS São Marcos.
Foi justamente este cenário que levou o STMC entrar com representação no Ministério Público Federal, em 05/03/12, para requer instauração de ação civil pública com objetivo de apurar responsabilidades do Prefeito, com tomadas de medidas cabíveis, a respeito da gravidade da situação dramática da saúde pública em Campinas.
A entidade repudia a situação. As consequências do descaso com a saúde pública têm sido desastrosas para os trabalhadores bem como para os usuários.
Fonte: STMC