Não houve avanço na reunião de negociação e o chefe de gabinete Alcides Mamizuka informou ao Sindicato e à CPN (Comissão Permanente de Negociação) da decisão do Governo de enviar à Justiça o dissídio do funcionalismo público. O ofício que marcou a reunião de negociação indicava negociação acerca do vale-alimentação, mas o quê o Governo tinha para dizer era tão somente que estava encerrando as negociações!!! Até a tarde de ontem, o Sindicato não tinha sido notificado para a audiência na Justiça.
Os servidores repudiaram a postura do Governo e a decisão é permanecer firme na luta. Nesta sexta-feira (25/05) vamos organizar nossos planos de ação e organizar os passos do movimento. A hora é agora.
Os resultados e respostas de toda a negociação, ponto a ponto, aos trabalhadores, foram discutidos nas plenárias setoriais. O Governo não avançou nas pautas, o que levou à decisão de intensificar a luta e aumentar a mobilização. A contraproposta do Governo em reajustar os salários em 5,39% e o vale-alimentação em 8% também foi recusada.
Muitos pontos da pauta de condições de trabalho se arrastam há anos sem solução; como a questão da insalubridade e o ICV na Saúde, a redução de número de crianças por sala de aula na e Educação, a redução da jornada de 30horas na Saúde, as condições de trabalho no Operacional, no Esporte, na Cultura, na Assistência S.,a valorização da carreira dos monitores e agentes de educação infantil, extensão dos benefícios aos aposentados e muitos outros, não tiveram resolução efetiva.
O Governo matém sua contraproposta de 5,39% nos salários e 8% no vale-alimentação e retirou a proposta de não descontar os dias de greve, oque deverá ser acordado judicialmente.
Foi definida a agenda dessa sexta-feira (25/05):
6h: comando de greve com panfletagem nos locais de trabalho
10h: Plenárias Setoriais (reuniões por segmento)
14h: Assembleia.