SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
SÍGA-NOS
NOTÍCIAS
06/04/2011

Saiu na Imprensa: Servidores municipais de Paulínia entram em greve

Em carta enviada ao sindicato, o prefeito José Pavan Junior afirma estar aberto ao diálogo e que imposições politiqueiras não serão aceitas

Os servidores públicos de Paulínia entraram em greve na manhã desta quarta-feira (para reivindicar reajustes salariais, aumento do auxílio alimentação, plano de saúde e mudança da data base da categoria. Depois de uma reunião na base do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia (STSPMP), os funcionários foram às ruas a partir das 9h para protestar contra a administração do prefeito José Pavan Junior (DEM), que, segundo os manifestantes, não dá abertura a diálogo com o sindicato. Hoje pela manhã, os servidores realizarão uma nova assembleia para discutir nos novos passos da greve, que não tem data para acabar. Os manifestantes andaram pela região central da cidade, em especial pela Avenida José Paulino, principal via de Paulínia. Depois, partiram em direção ao Paço Municipal, onde ficaram por pouco tempo. O protesto começou às 6h30 e acabou cinco horas depois.

Em resposta ao manifesto, a Prefeitura enviou uma carta ao sindicato rebatendo as críticas. Segundo o documento, as conversas estavam em andamento e nunca foram suspensas, ao contrário do informado pelos servidores públicos. A carta ainda questiona as reivindicações e enumera 12 benefícios concedidos nos últimos dois anos aos funcionários 'sem que houvesse a necessidade de medidas radicais de ambas as partes'. Entre os benefícios, estão a adequação do período de férias e a incorporação ao salário do abono de R$ 300.

Para o presidente do sindicato, Eudinei Cabral, o documento da Prefeitura não tem validade. 'Mostra somente a versão deles. Tenho um documento protocolado para pedir alguns benefícios há dez anos e nunca tive resposta. Nesse tempo, onde fica a negociação?', reclamou Cabral, confirmando também que a greve é por tempo indeterminado e gerou adesão geral entre os servidores públicos. A manifestação reuniu aproximadamente mil servidores, de acordo com o próprio presidente. 'Tem gente que dobrou o turno só para participar do protesto. Mas outros não puderam, porque foram assediados pelos chefes'.

Além de negar a suspensão das negociações, o prefeito de Paulínia José Pavan Junior relembrou o pouco diálogo que o sindicato tinha com a administração passada para justificar a boa relação atual. Pavan, no entanto, reitera que não aceitará imposições. 'As conversações nunca foram interrompidas, entretanto, esta democratização não significa que aceitaremos imposições e muito menos decisões politiqueiras que objetivam interesses muito mais eleitoreiros do que o verdadeiro anseio do servidor público', afirmou o prefeito, através da carta entregue ao sindicato.

O documento ainda mostra todos os benefícios concedidos aos servidores públicos nos dois últimos anos, que, segundo Pavan, é um número maior em comparação aos últimos dez anos. Entre os principais benefícios, estão: incorporação ao salário do abono de R$ 300, adequação do período de férias, aumento do adicional de risco pago aos Guardas Municipais e Guardas Noturnos (de R$ 420 para R$ 850), incorporação do Prêmio Produtividade ao salário dos médicos e cirurgiões dentistas da Secretaria Municipal de Saúde, aumento da Licença Maternidade de 120 dias para 180 dias e criação da hora escala para os servidores que trabalham em escala nos domingos e feriados, com adicional de 40% sobre a hora normal.


Fonte: Agência Anhanguera de Comunicação


Fonte: Portal RAC

faceBTN
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
«173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184»
SÍGA-NOS
ENDEREÇO: Rua Joaquim Novaes, n°97 - Cambuí - Campinas - SP FONE: (19) 3236-0665