SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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29/11/2011

Coordenador do Sindicato relata más condições de trabalho à CPI na Câmara

O representante do sindicato entregou um relatório sobre o almoxarifado da Saúde


A CPI da Saúde ouviu, nessa segunda-feira (28/11), o depoimento do coordenador geral do STMC, Marionaldo Fernandes Maciel. Os problemas que assolam o setor de saúide pública municipal foram abordados por Marionaldo, que relatou a situação do trabalhador da saúde no município e dos locais de trabalho, que têm hoje sérios problemas de estrutura. O representante do sindicato entregou um relatório sobre o almoxarifado da Saúde. “Tivemos a oportunidade de ver equipamentos estocados no almoxarifado e que estão faltando nos locais de trabalho”.

“O Sindicato já teve fez diversas ações [protestos, paralisações, reuniões] abordando as condições de trabalho e situações como a do CS Valença, Faria Lima, Hospital Ouro Verde, Policlínicas, etc...Mas enfrentamos dificuldades nas soluções por parte da Secretaria”, disse o coordenador.

Marionaldo também colocou a questão problemática do contrato da Prefeitura no Complexo Hospitalar Ouro Verde. Além disso, colocou a questão da Ação Pública da entidade sobre as condições dos trabalhadores da Prefeitura de Campinas. A Justiça determinou que o sindicato faça um levantamento da situação dos locais de trabalho e que precisam de intervenção relativa à melhoria das condições de trabalho.

Segundo informações do presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Paulo Porsani, também há preocupação com a gestão do Hospital Ouro Verde. Na última sexta-feira (25/11) foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) o Decreto 17.444 que trata do Processo de Municipalização da Gestão do Complexo Hospitalar Ouro Verde. Conforme decisão do Conselho, de março do ano passado, o hospital deveria ser gerido pela Secretária Municipal de Saúde. Foi formada uma comissão, composta também por seis conselheiros, que darão início ao processo.

Porsani afirmou que a Administração não se empenha para instalar o modelo de gestão apresentado pelo órgão. “Queremos imediatamente a municipalização. Recentemente a gente teve problemas com a comissão de fiscalização lá, tem números que não são esclarecidos ao Conselho e o atendimento. Por isso o Conselho condicionou a publicação do decreto à aprovação do aditivo”, falou. Com isso, o valor de R$ 5,2 milhões já estaria liberado para o hospital.

O presidente do Conselho foi questionado sobre a falta de eficácia das decisões do órgão no que se reflete nas ações do Governo. “Temos 18 resoluções como esta que trata da municipalização do Ouro Verde, mas infelizmente, apesar do Conselho cumprir seu papel de pressão política no Executivo, nem sempre é atendido. Precisamos da Câmara também, por exemplo, ao nosso lado, para pressionar o Executivo juntos”, cobrou.

A CPI da Saúde decidiu convocar o secretário de Finanças Fábio Forte para depor na comissão.

A CPI é presidida pelo Vereador Arly de Lara Romêo (PSB) e formada pelos Vereadores Artur Orsi (PSDB), Dario Saadi (PMDB), Francisco Sellin (PMDB), Petterson Prado (PMDB), Sergio Benassi (PCdoB) e Zé do Gelo (PV). A próxima reunião será na quinta-feira (01/12), a partir das 14h30.


Fonte: STMC

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