Proposta do Governo pouco avançou; trabalhadores rechaçaram reajuste de 3% + 2,79% (só em dezembro/09) no salário e que seria estendido ao vale-alimentação
Nem mesmo a Audiência de Tentativa de Conciliação, encaminhada pela Justiça (2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas), fez com que o Governo Hélio avançasse em uma proposta decente para o servidor, na segunda-feira (1° /06).
Os secretários persistiram na fórmula de reajuste salarial 3% + 2,79% (em dezembro de 2009). Este mesmo percentual, com o mesmo parcelamento, seria estendido ao vale-alimentação. Logo após a audiência, a CPN seguiu para a assembléia e submeteu a contraproposta apresentada pelo Governo á apreciação dos trabalhadores, que decidiram pela continuidade do movimento grevista.
Assembléia dessa segunda-feira também votou os encaminhamentos vindos das setoriais que ocorreram no período da manhã, no Paço Municipal. A proposta do setor da Saúde, apoiada integralmente pelos demais setores Operacional, Assistência, Cultura, Trabalho e Renda foi a vencedora. Diante do impasse colocado nas negociações, bem como a intransigência deste Governo, os companheiros decidiram trabalhar com uma nova possibilidade dentro da proposta original de campanha salarial. A proposta aprovada foi:
- 7,20 % de reposição de perdas - já!
- 18,70 % de aumento no vale-alimentação
- 11,5 % - índice flexível para negociação com o Governo
- Posicionamento do Governo (envolvendo Camprev, Câmara de Vereadores, Sindicato e Administração)
Fonte: STMC