Os funcionários da saúde realizam nesta quarta-feira uma paralisação para protestarem por melhores condições de trabalho. Aproximadamente 70% das unidades de Campinas realizam atendimentos parciais, com no mínimo 30% dos funcionários em atividade. Os serviços de urgência e o Samu trabalham normalmente.
Cerca de 200 profissionais realizaram uma manifestação em frente ao paço municipal nesta manhã. Os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho, jornada de 30 horas sem redução salarial e correção do adicional de insalubridade. Outra questão discutida pelos funcionários é a mudança do vale refeição.
A prefeitura oficializou um novo contrato nesta semana. A empresa contratada tem uma pequena rede de atendimento o que descontentou o funcionalismo público.
A manifestação também foi contra a violência sofrida pelos profissionais de saúde. Vários funcionários, de diversas unidades relataram casos de agressões físicas e verbais.
O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Municipais, Marionaldo Maciel, não descarta uma futura greve. Ele ressalta que se as reivindicações não forem atendidas e talvez seja necessário o movimento fazer uma paralisação maior.
Em nota à imprensa, a secretaria de Saúde lamentou os transtornos e orientou os cidadãos que têm procedimentos agendados para hoje a procurarem a unidade de saúde para que, caso não sejam atendidos, tenham a consulta remarcada. Além disso, a secretaria reconheceu que a manifestação é legítima e informou que vai atender as reivindicações na medida do possível.