Rede pública não tem leitos suficientes para internações - Pacientes chegam a esperar 48 horas para conseguir ser atendido - Déficit de vagas na cidade é de 209, segundo a Secretaria de Saúde
De acordo com o secretário o cenário não deveria ter chegado no ponto que está. “O Hospital Ouro Verde já deveria estar funcionando a todo vapor, mas por uma série de questões, não está”, afirma.
Nos PAs (Unidade de Pronto Atendimento) a situação também é complicada, de acordo com Sérgio Dias, membro da comissão de Urgência e Emergência da prefeitura, O paciente que precisa ficar em observação também tem dificuldades em conseguir uma maca. Se existe a necessidade de internação, a espera pode passar de dois dias – o aceitável seriam 12 horas.
De acordo Dias, a superlotação está em toda parte. “No PA Anchieta, São José e Campo Grande, todas as macas estão ocupadas”, disse. Até mesmo porque pessoas de cidades vizinhas procuram atendimento. Para agravar a situação, no ano passado, a Santa Casa fechou 40 leitos – hoje opera com 55. A solução passa por investimento.
De acordo com Brandão, a corrida é para liberar leitos do Hospital Ouro Verde. A prefeitura já conseguiu um valor de R$ 2,6 milhões mensais para injetar no local. Esta semana, a proposta será entregue ao conselho e depois ao prefeito Pedro Serafim (PDT) – hoje a verba mensal é de R$ 4,5 milhões –, ou seja, um aumento de mais de 50%. Isso aumentaria em 80 leitos a capacidade do hospital, que hoje é de 110. “Com 190 leitos, nosso problema diminuiria muito", disse.“Estamos correndo contra o tempo”.
PA Centro fechado
O fechamento do PA Centro foi justificado também pela necessidade de mais mão de obra em urgência e emergência. Os profissionais também foram deslocados para os PAs São José, na região Sul e o Anchieta, na região Norte. A prefeitura informou que os pacientes que normalmente eram atendidos nos locais serão enviados para outras unidades. O PA Centro atendia 300 pessoa por dia.
Fonte: Jornal Metro