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22/08/2011

Saiu na Imprensa: Lideranças creem em nova etapa

Expectativa de entidades e políticos é de que haja uma retomada da política em Campinas

Políticos e lideranças das principais entidades e associações de Campinas avaliaram a cassação do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) como um divisor de águas para a cidade. Embora quem assumirá o Palácio dos Jequitibás seja o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), que também foi denunciado por participar do suposto esquema de corrupção no Caso Sanasa, a expectativa é de que uma nova etapa se inicie a partir de agora no município e que haja uma retomada da política.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que esteve em Jaguariúna e Campinas na noite de sexta-feira para festa de filiação no partido dos prefeitos Gustavo Reis e Reinaldo Nogueira, tentou se esquivar das perguntas dos jornalistas sobre o impeachment do prefeito, que acontecia no mesmo horário do evento do PMDB. “Eu lamento muito o que está acontecendo”, disse. Em seguida, negou que o governo federal tenha abandonado Hélio. “O governo federal apenas tem consciência dos fatos, mas, com todo o respeito, como acabamos de anunciar em relação ao Dr. Hélio, que essa é uma matéria que cabe ao município.”

O deputado federal Jonas Donizette (PSB), apontado como favorito na disputa pela Prefeitura de Campinas no ano que vem, evitou falar sobre a abertura de portas de sua futura candidatura a prefeito com a queda de Hélio. “A situação é muito triste, lamentável. Campinas não merecia passar por uma situação como essa. No entanto, nós temos que ressaltar o lado da Justiça. Ninguém está acima da lei”, disse.

A deputada estadual Célia Leão (PSDB) aproveitou o ensejo do momento para fortalecer a campanha do partido em Campinas, que vislumbra as eleições de 2012. “O futuro político de Campinas começa a ser novamente traçado a partir de hoje (ontem) e, certamente, será muito melhor para todos nós”, afirmou.

No âmbito empresarial, a expectativa do setor é de retomada da segurança para novos investimentos em Campinas. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-Campinas), Saulo Duarte Pinto Junior, a crise política instalada em  maio ainda traz insegurança a novos investidores e agora a expectativa é de estabilização. “O investidor quer saber onde está pisando. Essa situação, essa crise, causa insegurança”, disse.

Para a Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), esse é um momento de “olhar para frente”. Em nota oficial, a entidade disse que “o mais importante neste momento é que a governabilidade do Município seja mantida a fim de que Campinas não recue em sua trajetória de desenvolvimento”.

A queda de Hélio também é avaliada como um momento de decepção por parte da população. Para o padre José Arlindo de Nadai, porta-voz da Arquidiocese de Campinas, o prefeito cassado tinha considerável aprovação popular, o que caracteriza frustração do povo que o colocou no poder. “Há decepção de um lado e satisfação de outro de que a justiça está sendo feita.Torcemos para que volte a normalidade em Campinas e que a gente recomponha o fio esgarçado na nossa cidade”, disse.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais comemorou o impeachment de Hélio. Os servidores endossaram o protesto a favor da cassação do pedetista. Segundo o coordenador do sindicato Marionaldo Maciel, o resultado surpreendeu porque, diz ele, a expectativa era que “tudo terminasse em pizza”.

Fonte: Correio Popular

Fonte: Correio Popular

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