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29/02/2012

Sem teatro, temporada da Sinfônica fica suspensa.

Orquestra de 37 anos não tem local para ensaios e apresentações

O prefeito interino de Campinas, Pedro Serafim (PDT), decidiu ontem suspender os concertos de março que abririam a temporada 2012 da OSMC (Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas). O adiamento é decorrente da interdição do Centro de Convivência Cultural, teatro que era utilizado como sede da Sinfônica, mas que está fechado por falta de segurança na rede elétrica. É a primeira vez, em 37 anos de atividade, que a orquestra fica sem local para ensaios e apresentações.

O outro teatro municipal que poderia abrigar a OSMC, o Castro Mendes, está fechado para reforma desde 2008. Mas as obras orçadas em R$ 10 milhões só foram lentamente iniciadas em julho de 2010. Depois de sucessivos atrasos, a atual previsão é de que a reforma seja concluída apenas no segundo semestre deste ano.

No período da manhã, uma reunião entre uma comissão de músicos, o secretário de Cultura, Flávio Sanna, e o maestro titular, Victor Hugo Toro, ainda tentou encontrar alternativas para o impasse. Porém, o encontro terminou sem uma solução imediata.
Ao TodoDia, Sanna disse que os concertos foram “remanejados para abril”, porém não arriscou a falar em datas. O secretário explicou está fazendo o levantamento de locais que possam abrigar os ensaios e apresentações. “Faremos isso junto com empresas que possam patrocinar a Sinfônica”, explicou.

CRISE POLÍTICA

A busca por patrocínios esbarra na crise política que abalou a prefeitura após a cassação de dois prefeitos em menos de seis meses - Hélio de Oliveira Santos (PDT), afastado pela Câmara em agosto e Demétrio Vilagra (PT), cassado em dezembro do ano passado.

A última parceria com o setor privado vigorou na temporada de 2011 por meio da Unimed. Na época, a cooperativa de plano de saúde repassou R$ 400 mil para a OSMC. Mas em dezembro, quando o contrato seria renovado para a temporada 2012, as negociações foram canceladas. Por meio da Assessoria de Imprensa, a Unimed informou que diante da instabilidade política “não há como avançar”.

Fonte: Jornal Todo Dia

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