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05/07/2011

Veja esta: Sigilo fiscal da primeira-dama de Campinas é quebrado

Pente-fino no patrimônio de agentes públicos será cruzado com dados bancários de empresários

O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Augusto Bernardes, autorizou a quebra de sigilo fiscal da primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Jorge Santos, e de outros sete acusados de integrar um esquema de fraudes em contratos públicos na Administração municipal dentro das investigações que deram origem à denúncia do Caso Sanasa. Além de Rosely, as declarações fiscais de Aurélio Cance Júnior, Ricardo Chimirri Cândia, Luiz Augusto Castrillon de Aquino, Marcelo de Figueiredo e dos lobistas Emerson Geraldo de Oliveira, Maurício de Paulo Manduca e José Carlos Cepera também passaram por um pente-fino da Promotoria.
 
O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) utiliza dados obtidos com as quebras de sigilo fiscais e bancários para traçar mapa com os caminhos do dinheiro desviado dos cofres públicos para o pagamento de propina ao núcleo de poder do governo Hélio de Oliveira Santos (PDT). Segundo os promotores, em momento algum os sigilos fiscal e bancário foram quebrados durante a investigação.
 
As contas dos dirigentes públicos ainda são objetos de análise da Promotoria e o processo corre em segredo de Justiça.

Porém, no que diz respeito à movimentação bancária dos lobistas e das empresas que pertencem ao empresário Cepera, já foi possível identificar o sistema de lavagem de dinheiro e a movimentação de saques variava de R$ 100 mil a R$ 300 mil. A identificação ocorreu no ano passado durante o processo que investigou as fraudes em contratos públicos operadas pelo grupo de Cepera através de seis empresas.

Segundo o delator do esquema, o ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto Castrillon de Aquino, a propina paga diretamente para a primeira-dama foi entregue em dinheiro vivo e em valores que sempre superavam R$ 100 mil. As entregas desses valores, disse, ocorriam na casa da primeira-dama, no gabinete dela no Palácio dos Jequitibás e também na sede da empresa Solução, Transporte e Logística.

No esquema de lavagem de dinheiro da quadrilha liderada por Cepera, segundo a Promotoria em denúncia apresentada no ano passado, os recursos obtidos em contratos fraudados eram investidos em bem móveis, como carros de luxo e imóveis. Para apagar os rastros e dificultar a identificação, esses bens ficavam pouco tempo com os acusados, que vendiam para a compra de outros veículos, casas, apartamentos e fazendas.

Os promotores descrevem na denúncia de fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, que envolve integrantes da quadrilha de Cepera, que a lavagem ocorria em três etapas. Na primeira delas, o empresário consegue a produção dos valores com a vitória em contratos fraudulentos. Os valores são depositados nas contas das empresa que estão em nome de laranjas. Na segunda etapa, segundo a Promotoria, Cepera promove a ocultação dos valores através da inserção em seu patrimônio pessoal. Segundo relatório, o processo é “complexo demais para permitir a separação daquilo que tem procedência lícita e daquilo que tem procedência ilícita”.

Porém, no que diz respeito à movimentação bancária dos lobistas e das empresas que pertencem ao empresário Cepera, já foi possível identificar o sistema de lavagem de dinheiro e a movimentação de saques variava de R$ 100 mil a R$ 300 mil. A identificação ocorreu no ano passado durante o processo que investigou as fraudes em contratos públicos operadas pelo grupo de Cepera através de seis empresas.

Segundo o delator do esquema, o ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto Castrillon de Aquino, a propina paga diretamente para a primeira-dama foi entregue em dinheiro vivo e em valores que sempre superavam R$ 100 mil. As entregas desses valores, disse, ocorriam na casa da primeira-dama, no gabinete dela no Palácio dos Jequitibás e também na sede da empresa Solução, Transporte e Logística.

No esquema de lavagem de dinheiro da quadrilha liderada por Cepera, segundo a Promotoria em denúncia apresentada no ano passado, os recursos obtidos em contratos fraudados eram investidos em bem móveis, como carros de luxo e imóveis. Para apagar os rastros e dificultar a identificação, esses bens ficavam pouco tempo com os acusados, que vendiam para a compra de outros veículos, casas, apartamentos e fazendas.

Os promotores descrevem na denúncia de fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, que envolve integrantes da quadrilha de Cepera, que a lavagem ocorria em três etapas. Na primeira delas, o empresário consegue a produção dos valores com a vitória em contratos fraudulentos. Os valores são depositados nas contas das empresa que estão em nome de laranjas. Na segunda etapa, segundo a Promotoria, Cepera promove a ocultação dos valores através da inserção em seu patrimônio pessoal. Segundo relatório, o processo é “complexo demais para permitir a separação daquilo que tem procedência lícita e daquilo que tem procedência ilícita”.

 

 


Fonte: RAC

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