Medida causou tumulto com servidores públicos municipais, que entram em greve a partir desta quarta-feira
19/05/2009 - 22h09 . Atualizada em 19/05/2009 - 23h35 A Prefeitura fechou toda a entrada do Paço Municipal com 12 tubos de concreto para impedir o acesso de caminhões de som. A greve dos servidores públicos municipais de Campinas mal começou e já demonstra sinais de que será marcada por embates acirrados entre a direção do sindicato dos servidores e representantes da Administração do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). Ontem à noite (19), a Prefeitura fechou toda a entrada do Paço Municipal com 12 tubos de concreto para impedir o acesso de caminhões de som. A direção do sindicato, que foi até o local acompanhar a ação, bateu boca com um fiscal de Trânsito que ameaçava multar o carro de um dos sindicalistas, obrigando a intervenção dos guardas municipais que faziam a segurança do Paço e que quase acabou em confronto. Ninguém foi preso na confusão.Também havia a previsão de instalação de gradis de ferro em toda a extensão do Paço Municipal. Durante todo o dia, porém, a Prefeitura e os sindicalistas mediram forças diante da greve anunciada. De um lado, os coordenadores do sindicato tentavam a adesão dos servidores à greve. Do outro, a Administração buscava no segundo escalão formas de esvaziar o movimento. A direção do sindicato, por exemplo, distribuiu nos últimos cinco dias 30 mil panfletos no corpo a corpo com servidores. Já nas repartições públicas, os gerentes dos setores mantinham reuniões com servidores para explicar os motivos que impedem o prefeito de conceder aumento maior do que os 3% ofertado. Leia mais na edição de quarta do jornal Correio Popular
Fonte: Rose Guglielminetti , da RAC
