SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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20/05/2009

Servidores de Campinas entram em greve hoje

Enquanto proposta é de aumentar salários em 3%, subsídio do prefeito foi aumentado em 56%

DE BRAÇOS CRUZADOS


Servidores municipais protestam em frente a Prefeitura de Campinas

Servidores públicos municipais de Campinas iniciam hoje greve que tem como argumento principal a diferença entre a proposta de aumento salarial e o reajuste concedido ao prefeito, vice-prefeito e secretários municipais em janeiro desse ano.
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas argumenta que a administração reajustou os vencimentos do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários municipais em 56% e agora, durante o dissídio coletivo do funcionalismo, oferece aumento de 3%. "Essa desculpa da crise econômica só vale para os trabalhadores", criticou Marionaldo Maciel, um dos coordenadores do sindicato.

O governo municipal contra-ataca e informa que desde o início da primeira gestão do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), em 2005, os servidores municipais receberam aumentos na ordem de 69%, entre percentuais concedidos durante as campanhas salariais e os referentes à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

O secretário de Finanças, Paulo Mallmann, afirmou que reajuste acima de 3% representaria risco muito grande do município encerrar 2009 acima dos limites de gastos com a folha de pagamento fixados pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Campinas possui cerca de 20 mil servidores na ativa e 12 mil aposentados.

Além da garantia constitucional de manter 30% dos serviços essenciais como Saúde, Educação e Segurança em funcionamento, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, Mauro Iuji Fukumoto, concedeu liminar à prefeitura com o objetivo de impedir que os grevistas obstruam o acesso de servidores que queiram trabalhar e da população aos prédios públicos.

O descumprimento dessa decisão judicial implicará em pagamento de multa de R$ 2 mil por cada tentativa de bloquear o acesso aos prédios públicos. As passeatas e manifestações em lugares que não obstruam o acesso aos locais públicos estão liberados.

O sindicato reivindica a reposição de perdas salariais de 7,2% e a concessão de aumento real de 11,5%, além de reajuste no valor do vale-alimentação (que hoje é de R$ 400) em 18,7% e sua concessão aos aposentados e pensionistas.


Fonte: Paulo Reda, do Jornal Todo Dia

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