Plenária Extraordinária dos Monitores infanto-juvenil, na sede do sindicato
É irreparável a luta que os monitores travaram nos últimos anos para conquistar a jornada de 32 horas semanais. A jornada menor para quem trabalha com crianças é um ato de respeito aos seres humanos envolvidos, para que o vínculo seja estabelecido com qualidade, sobretudo se olharmos para as condições do nosso local de trabalho e as doenças ocupacionais que assombram estes profissionais. Além de ser um avanço, a implementação da redução de jornada viabilizou a formação como uma possibilidade de qualificar cada vez mais o atendimento à população, consequentemente aos meninos e meninas que acolhemos nas nossas creches. Nesse particular, a ORDEM DE SERVIÇO SME n ° 01/2009 traz mais do que uma determinação do horário de trabalho e impõe, de forma unilateral, como deve ser a Formação Continuada dos monitores, ignorando a proposta já formulada pelos próprios profissionais. Participe da Plenária Extraordinária dos Monitores infanto-juvenil no dia 11/02, às 18 horas. É essencial a sua participação! Venha para plenária dos monitores, o seu posicionamento é importante.
Não satisfeito com a retirada dos monitores infanto-juvenil da família ocupacional da educação, na nova Lei do Plano de cargos - Lei 985/07, o Governo Hélio agora determina, por meio de seu Secretário de Educação, Graciliano de Oliveira Neto, a jornada de trabalho em forma de revezamento semanal e engessa a formação continuada destes profissionais da educação.
A ORDEM SE SERVIÇO SME nº 01/2009 É UM RETROCESSO PARA A VIDA PROFISSIONAL DOS MONITORES. (Leia no Diário Oficial do Município, de 30/01/09, na pág.09, em Secretaria da Educação, como ficou estabelecida a sua jornada e como se dará a sua formação).
Não concordamos com o modelo estabelecido, nem para a JORNADA e nem para a FORMAÇÃO. Queremos estabelecimento do horário fixo de trabalho (manhã e tarde) e que a formação seja em todas as esferas: dentro e fora da escola; com universidades públicas, cursos da Rede Municipal, cursos na EGDS.
Queremos o resgate de como foi pensado a formação por ocasião da redução da jornada no ano de 2004, pois uma coisa estava amarrada à outra.
O Sindicato tentou alterar a Resolução SME n ° 01/2009, porém a administração fez ouvidos surdos. Tentamos estabelecer diálogo com a Secretaria, mas foi inútil, portanto é hora de lutarmos e nos organizarmos.
Fonte: STMC